Quebrando o silêncio - Imundícia Eleitoral

A cada dois anos no Brasil, em período eleitoral, a poluição visual e a imundícia se repetem. A partir de 2009 quando várias alterações foram feitas na Lei n° 9504/97 pela Lei n° 12034/2009 mudou-se a forma de fazer propaganda eleitoral. Uma destas alterações foi a inclusão do parágrafo 6° do Art. 37 da Lei 9.504/97 que permite a propaganda por meio de “colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos”. O Art. 38 da mesma lei permite “independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, volantes e outros impressos (...)”.

Este tipo de propaganda acima citada é legal e todos os candidatos por meio de partidos e coligações usam e abusam deste instrumento para alavancar a obtenção de votos.  Mas, será que a forma que estes mesmos partidos, coligações e candidatos utilizam do espaço publico para realizar a propaganda eleitoral é legal e moral?

Andando pela cidade, principalmente no centro da cidade, local de grande movimento, principalmente, de pedestres que vãos as compras ou aos bancos cumprirem com suas obrigações, depara-se com um amontoado de “formiguinhas” segurando bandeiras de diversos tamanhos tremulando na cara das pessoas e ocupando, tanto as calçadas como o leito carroçável da via ferindo o direito de ir e vir do cidadão.

O uso do espaço público para fins de propaganda eleitoral se tornou em Araguari uma disputa acirrada para ver quem coloca o maior número de “formiguinhas” por metro quadrado. Nas intersecções dos cruzamentos, ou seja, nas esquinas e rotatórias, pela segurança do trânsito deveria ser garantida visibilidade do condutor para as suas conversões, porém, o uso de bandeiras eleitorais na cidade de Araguari causa transtorno e insegurança ao trânsito, bem como, os cavaletes e bandeira tendo como suporte cones com altura superior a um metro colocados exatamente nestes locais.

Outra prática abusiva de partidos, coligações e candidatos é a distribuição de propaganda eleitoral impressa, os chamados “santinhos” que deixam no espaço particular das edificações, principalmente nas caixas de correio uma imundícia eleitoral, que pela quantidade, impede o carteiro de depositar as correspondências, bem como, jogam esta imundícia eleitoral no espaço público demonstrando que o desrespeito com o eleitor começa bem antes da eleição e depois escancara pelas práticas ilícitas no decorrer do mandato.

A dona de casa não consegue recolher toneladas de material de propaganda eleitoral que são jogados no espaço público e que acumulam na porta de sua residência. O volume gerado de lixo eleitoral é enorme e aquele que não é recolhido, irá entupir as redes de água pluvial e causar enormes transtornos quando iniciarem as chuvas.

Será que os candidatos consideram as donas de casas suas “empregadas” e são obrigadas a recolher o lixo que eles produzem? Se agora é assim, imaginem o que farão pelo povo caso eleitos.
Será que o eleitor acredita que alguns destes candidatos possam ter alguma boa intenção no cumprimento de seus cargos eletivos fazendo essa sujeira toda durante o processo eleitoral? A sujeira depois será ainda maior...

No dia da eleição, como ocorre em todos os anos, a cidade amanhecerá repleta dessa imundícia eleitoral e nós, cidadãos eleitores, seremos obrigados, ainda, a votar nesses candidatos colaboradores da poluição. E ainda tem partido que “defende” o meio ambiente... Quanta hipocrisia!

Qual o posicionamento do Ministério Público em relação a essa imundícia que somos obrigados a conviver em todo processo eleitoral?
“Se você quiser saber o que um homem é, coloque-o numa posição de poder.”
Provérbio Iugoslavo 

Dito e feito, Araguari no dia da eleição amanhece imunda com lixo eleitoral.

de frente a Escola Raul Soares

Av. Tiradentes

 Rua Joaquim Modesto

Atualizado em 03/102010

AMEAÇA

Anônimo disse...
olha aqui preste atenção se vcs nao pararem com isso vou mandar acabar com seus blogs da rede e vc sabe muito bem quem esta falando e nao estou brincando

EM PROTESTO

As atividades deste blog estarão em pausa em protesto a  baixaria da imprensa marrom.

Em caso de ataques difamatórios por quem quer que seja, quebro o silêncio em nome da verdade e liberdade de expressão.

"Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos."[Oscar Wilde]

A Deus pertence a verdade e a justiça

Há coisas que melhor se dizem calando. [Machado de Assis]

O silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo. [George Bernard Shaw]

Araguari, 122 anos!

Hoje, aniversário de emancipação política de Araguari, nada temos a comemorar.

A sáude está doente.
A História foi soterrada!
A perseguição continua solta!
E o povo?
Acreditando no discurso...


Parabéns, Araguari!!!

Direito de Resposta em nome da Liberdade de Expressão e de Imprensa

Recentemente fui citado em um “jornal”, cujo nome é “Correio de Araguari”, o qual na coluna “Em Foco” da edição impressa n° 197 e, também, da edição digital em seu sitio eletrônico do dia 17 de agosto de 2010, noticiou em duas notas com o título “Arquiteto da prefeitura” e “Arquiteto polêmico”, afirmando que o arquiteto em questão gera lentidão quanto ao “seu trabalho no exame de projetos submetidos a apreciação da Prefeitura”, bem como, que este mesmo arquiteto “acumula passagens por diferentes repartições municipais e acumula arestas fora do serviço público”, além do fato de que ele “não tem se adaptado a nenhuma repartição para onde é designado”. Outra publicação foi a nota na coluna “Curtas” do “jornal” Diário de Araguari, intitulada “Parasita” em sua edição n° 4325 do dia 19 de agosto de 2010, no mesmo teor.

Notas apócrifas, diga-se de passagem, e ambas não são assinadas por ninguém, ou seja, feitas por covardes anônimos, porém, o jornal que as publicou assume a sua responsabilidade, pois matérias não assinadas refletem a opinião do jornal. Mas, como jornal não tem opinião, esta é inerente a pessoas, “alguém” se esconde atrás de sua incompetência para denegrir a imagem e a honra de quem quer que seja com mentiras, calúnias e injúrias.

O arquiteto em questão sou eu, mesmo os referidos “jornais” citarem meu nome de forma errada ou não citarem de forma alguma por medo de um processo judicial. Tais veículos que deveriam ser de comunicação, que deveriam estar imbuídos de preceitos éticos e morais, que deveriam produzir informações verídicas, vendem, por meio de perseguições e difamações de toda ordem, a ilusão de credibilidade aos seus leitores como sendo órgãos formadores de opinião respeitáveis.

A quem se interessar possa, como servidor público eu provo, meus atos públicos, documentalmente e por testemunhas a falsidade destas informações. Os processos administrativos que passam por mim para análise e parecer, de acordo com sua complexidade, demoram em sua maioria 2(dois) dias para serem despachados e seguem o  seu trâmite normal, caso estejam corretos.

Eu entrei pela porta da frente da Prefeitura de Araguari por meio de concurso público e por isso não tenho comprometimento e não devo favores a governos e a quem quer que seja. Tenho compromisso com a população desta cidade, e assim, respeito à estrutura administrativa e a hierarquia funcional a que estou subordinado, pois foi o povo que a escolheu quando elegeu seus representantes pelo voto. Sou funcionário do Município de Araguari e não de governos ou partidos políticos ou de jornais, pois estes passam, mas a cidade fica e seu desenvolvimento depende de ações continuadas.

Assumi meu cargo por direito em 02/05/2007 na Secretaria Municipal de Planejamento, onde fiquei até inicio de 2009, quando solicitei transferência para a Fundação Araguarina de Educação e Cultura - FAEC para contribuir na elaboração dos Laudos Técnicos dos bens tombados em virtude da Lei do ICMS Cultural, onde fiquei até inicio de 2010, quando retornei a Secretaria Municipal de Planejamento e fui designado pelo Prefeito Municipal por meio da Portaria 002/10 alterada pela Portaria 003/10 para coordenar tecnicamente em conjunto com outros arquitetos e urbanistas a equipe composta por diversos profissionais na elaboração das leis urbanísticas e a revisão do Plano Diretor. Ao longo deste tempo fiz vários cursos para aprimorar meus conhecimentos e contribuir com o serviço público, bem como, me especializei em reabilitação ambiental sustentável, arquitetônica e urbanística pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília – FAU/UnB.

Exerço meu cargo de servidor publico, mais por idealismo do que por salário - que é irrisório em virtude do grau de responsabilidade do cargo -, respeitando os preceitos legais, morais e éticos. Minha conduta é baseada nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, sobretudo, pelo respeito aos meus colegas e aos meus princípios familiares e espirituais.

Parasitas são certos indivíduos que não vivem sem as benesses monetárias daqueles que compram sua alma em troca das mentiras bajuladoras - integrantes da imprensa marrom de Araguari se enquadram muito bem nesta organização e conspurcam a profissão de jornalista.

Não vejo ilegalidade ou imoralidade em atuar em qualquer departamento ou autarquia, por qualquer intervalo de tempo, em um órgão público pelo qual se exerce um cargo por meio de concurso.  Imoral é: pessoas ficarem mudando de opinião ou de bandeira política pelo simples fato de seguirem aqueles que oferecem mais vantagens. Estas pessoas sim, por suas atitudes, são o limo (sentido figurado), a escória da sociedade.

As arestas que por ventura eu as tenho, são exatamente por pessoas corruptas, mentirosas, invejosas, pessoas que se apropriam do dinheiro público, usam o serviço público para enriquecimento ilícito e que fazem tráfico de influência, bajuladores que se vendem a qualquer preço e pessoas sem moral, ética e, sobretudo, sem dignidade, pois não comungo de suas ações irregulares e inescrupulosas.

Jornalismo é uma atividade profissional da área de Comunicação Social que visa à elaboração de notícias para publicação em jornal, revista, rádio, televisão, etc..  O dano proporcionado por essa ação, a nossa Constituição Federal no seu Art. 5° inciso V assegura o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.  O inciso XIII do mesmo artigo diz que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

Para eu exercer minha profissão de arquiteto e urbanista, cursei uma faculdade de graduação em Arquitetura e Urbanismo e tenho que estar regularmente registrado no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA e no respectivo Conselho Regional. A lei que regulamenta minha profissão é a Lei Federal 5.194/66.  Infelizmente, a profissão de jornalista no Brasil foi desregulamentada, ou seja, qualquer um, sem o mínimo preparo intelectual, pode exercer livremente este ofício, que é o caso das pessoas que publicaram estas notas e que nunca passaram por uma faculdade de Comunicação Social com ênfase em Jornalismo, caso a parte, o das Jornalistas responsáveis pelas publicações, pois se elas passaram por uma faculdade e exerce o jornalismo com ética, verdade, imparcialidade, transparência e moral não se sujeitariam a publicar qualquer informação sem antes ter checado sua veracidade.

Publicações como estas, provam cada dia mais, a pequenez de espírito das pessoas que as publicam. É triste e repugnante ver a imprensa de Araguari ser manchada por veículos sensacionalistas, por "bonecos" manipulados; ditadores da verdade "deles"; pseudo-jornalistas; traficantes da notícia; vendilhões da ética e da moral; falsos profetas do poder; difamadores dúbios; perseguidores do dinheiro público, uma súcia de indignos poltrões que acha que intimida pessoas de bem que trabalham dentro da lei e que jamais irão se “adaptar” as negociatas para se tornarem amigos do Rei.

Estes incompetentes que se protegem a sombra do poder, diga-se de passagem temporário; dentro de seus "padrões", tem como lema: "Hoje te bajulo, amanhã te persigo!", depende apenas do valor monetário oferecido para se tornarem subservientes pulhas. A estes há apenas uma única justiça: a de Deus; e esta não falha!

Alessandre Humberto de Campos
arquiteto e urbanista – CREA/MG 88.817/D
Servidor público municipal concursado

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