Atualizado em 08/10/2010 às 14:00
O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, apresenta a divulgação relativo aos dados oficiais de 2007 de todos os municípios brasileiros. O IFDM surgiu em resposta à ação 97 do Mapa de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, que propôs a criação de um índice para acompanhar de forma permanente o desenvolvimento humano, econômico e social no interior do estado.
A defasagem temporal de três anos entre o IFDM e sua divulgação decorre do fato de serem utilizadas apenas estatísticas oficiais. Com efeito, somente em 2010 foi possível reunir concomitantemente dados dos Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho para o ano sob análise.
A metodologia pioneira e única do IFDM distingue-se por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. Estas características possibilitam o acompanhamento do desenvolvimento humano, econômico e social de todos os municípios brasileiros, apresentando uma série anual, de forma objetiva e com base exclusiva em dados oficiais.
Uma das vantagens do IFDM é permitir a orientação de ações públicas e acompanhar seus impactos sobre o desenvolvimento dos municípios – não obstante a possibilidade de agregação por Estados. Deste modo, constitui-se uma importante ferramenta de gestão pública e de accountability[¹] democrática.
O IFDM considera, com igual ponderação, as três principais áreas de desenvolvimento humano, a saber, Emprego&Renda, Educação e Saúde. A leitura dos resultados – por áreas de desenvolvimento ou do índice final – é bastante simples, variando entre 0 e 1, sendo quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento da localidade. Neste sentido, estipularam-se as seguintes classificações: municípios com IFDM entre 0 e 0,4 são considerados de baixo estágio de desenvolvimento; entre 0,4 e 0,6, de desenvolvimento regular; entre 0,6 e 0,8, de desenvolvimento moderado; e entre 0,8 e 1,0, de alto desenvolvimento.
Vale salientar que o IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal) é diferente de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e são calculados por instituições distintas.
O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, apresenta a divulgação relativo aos dados oficiais de 2007 de todos os municípios brasileiros. O IFDM surgiu em resposta à ação 97 do Mapa de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, que propôs a criação de um índice para acompanhar de forma permanente o desenvolvimento humano, econômico e social no interior do estado.
A defasagem temporal de três anos entre o IFDM e sua divulgação decorre do fato de serem utilizadas apenas estatísticas oficiais. Com efeito, somente em 2010 foi possível reunir concomitantemente dados dos Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho para o ano sob análise.
A metodologia pioneira e única do IFDM distingue-se por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. Estas características possibilitam o acompanhamento do desenvolvimento humano, econômico e social de todos os municípios brasileiros, apresentando uma série anual, de forma objetiva e com base exclusiva em dados oficiais.
Uma das vantagens do IFDM é permitir a orientação de ações públicas e acompanhar seus impactos sobre o desenvolvimento dos municípios – não obstante a possibilidade de agregação por Estados. Deste modo, constitui-se uma importante ferramenta de gestão pública e de accountability[¹] democrática.
O IFDM considera, com igual ponderação, as três principais áreas de desenvolvimento humano, a saber, Emprego&Renda, Educação e Saúde. A leitura dos resultados – por áreas de desenvolvimento ou do índice final – é bastante simples, variando entre 0 e 1, sendo quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento da localidade. Neste sentido, estipularam-se as seguintes classificações: municípios com IFDM entre 0 e 0,4 são considerados de baixo estágio de desenvolvimento; entre 0,4 e 0,6, de desenvolvimento regular; entre 0,6 e 0,8, de desenvolvimento moderado; e entre 0,8 e 1,0, de alto desenvolvimento.
Vale salientar que o IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal) é diferente de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e são calculados por instituições distintas.
Em 2007, Araguari caiu 50 posições no estado, em relação ao ano de 2006, e obteve pelo IFDM a 93° posição e com relação ao Brasil caiu para 1075° posição com um IFDM de 0,7094, ou seja, uma variação negativa de 0,52%. Conclui-se, portanto, que entre 2000 e 2007 houve um descaso total em relação aos investimentos públicos nas áreas de saúde, educação e emprego no município de Araguari. Araguari neste período pode ter tido um crescimento (de população, de criminalidade, do perímetro urbano, de acidentes de trânsito,etc.), porém, não desenvolveu, ou seja, a população, principalmente de baixa renda que mais sofreu os efeitos negativos da falta de investimentos necessários para garantir sua qualidade de vida.
Em 2006, Araguari obteve pelo IFDM a 43° posição no estado de Minas Gerais. 8° no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, atrás de: Uberlândia, Uberaba, Canápolis, Pirajuba, Santa Juliana, Fronteira, e Itapagibe, respectivamente.
Porém, em 2005, Araguari tinha uma posição muito melhor que a atual. Era o 12° colocado no estado e o 215° no país. Ainda falta conhecermos os índices de 2008. Espera-se sejam divulgados 2011 para avaliarmos a gestão publica do psicólogo Marcos Alvim.
Por outro lado, em 2000, Araguari ocupava a 97° posição no estado e a posição 1147° no país. Conclui-se que no final do governo Milton Lima - gestão 1997-2000 políticas públicas voltada ao desenvolvimento não eram o forte em Araguari. Pelos resultados obtidos em 2005, no primeiro mandato de Marcos Alvim (2001-2004), nossa cidade teve um saldo positivo, onde podemos concluir que os investimentos em áreas de desenvolvimento humano foram satisfatórios. Porém, até a metade de seu segundo mandato (2005-2008), como demonstra os números de 2006 e 2007, teve um saldo negativo nesses investimentos, ou seja, as prioridades caminharam para outros setores e o desenvolvimento humano foi colocado em segundo plano.
O que ocorreu em um período de tempo tão pequeno que Araguari se tornasse uma cidade pior em índices de desenvolvimento? Falta de Planejamento é a resposta.
Mesmos estes índices sendo resultados de uma realidade do passado eles são importantes, pois delineiam diretrizes para os próximos anos e mostra onde é necessário investir mais em áreas que garantam qualidade de vida a população, com sustentabilidade.
Portanto, para obtermos melhores resultados no futuro a gestão pública atual necessita ser revista e passar a considerar estes dados no seu planejamento. Somente a partir do último ano do governo atual, pelo dados da FIRJAN, que iremos conhecer os reais índices de desenvolvimento obtidos pelo nosso município pela gestão do engenheiro e se houve uma mudança no modelo administrativo do município.
Em 2006, Araguari obteve pelo IFDM a 43° posição no estado de Minas Gerais. 8° no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, atrás de: Uberlândia, Uberaba, Canápolis, Pirajuba, Santa Juliana, Fronteira, e Itapagibe, respectivamente.
Porém, em 2005, Araguari tinha uma posição muito melhor que a atual. Era o 12° colocado no estado e o 215° no país. Ainda falta conhecermos os índices de 2008. Espera-se sejam divulgados 2011 para avaliarmos a gestão publica do psicólogo Marcos Alvim.
Por outro lado, em 2000, Araguari ocupava a 97° posição no estado e a posição 1147° no país. Conclui-se que no final do governo Milton Lima - gestão 1997-2000 políticas públicas voltada ao desenvolvimento não eram o forte em Araguari. Pelos resultados obtidos em 2005, no primeiro mandato de Marcos Alvim (2001-2004), nossa cidade teve um saldo positivo, onde podemos concluir que os investimentos em áreas de desenvolvimento humano foram satisfatórios. Porém, até a metade de seu segundo mandato (2005-2008), como demonstra os números de 2006 e 2007, teve um saldo negativo nesses investimentos, ou seja, as prioridades caminharam para outros setores e o desenvolvimento humano foi colocado em segundo plano.
O que ocorreu em um período de tempo tão pequeno que Araguari se tornasse uma cidade pior em índices de desenvolvimento? Falta de Planejamento é a resposta.
Mesmos estes índices sendo resultados de uma realidade do passado eles são importantes, pois delineiam diretrizes para os próximos anos e mostra onde é necessário investir mais em áreas que garantam qualidade de vida a população, com sustentabilidade.
Portanto, para obtermos melhores resultados no futuro a gestão pública atual necessita ser revista e passar a considerar estes dados no seu planejamento. Somente a partir do último ano do governo atual, pelo dados da FIRJAN, que iremos conhecer os reais índices de desenvolvimento obtidos pelo nosso município pela gestão do engenheiro e se houve uma mudança no modelo administrativo do município.
Outras informações pode se obter pelo site da FIRJAN.
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[¹] Accountability é um termo da língua inglesa, sem tradução exata para o português, que remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possível versão portuguesa é responsabilização. (wikipédia)
Muito importante essa constatação.
ResponderExcluirEu andei vasculhando na internet alguns indicadores sobre a cidade, sobretudo em termos comparativos com outras cidades de porte semelhante. Devido à minha ignorância internética, não obtive muito êxito.
Parabéns pela postagem. Continue clareando esses indicadores para nós, pobres mortais. Oxalá essas informações sejam consideradas na gestão da nossa cidade. Pegando um gancho no que você falou, um pouquinho de planejamento faria muito bem ao município.
O Índice de Desenvolvimento Humano, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), originalmente, pretendida medir o desenvolvimento social dos países a partir de indicadores do nível de educação, longevidade e renda. Como tinha por objetivo avaliar desenvolvimento de países, a utilização dos mesmos indicadores para medir IDH municipal sofrem distorções que recomendam que melhor seriam aplicados para medir as condições de núcleos sociais menores. O índice criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), denominado de Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), considera os indicadores de saúde, educação, emprego e renda. Neste caso atual, é bom ter presente que os indicadores divulgados são anteriores à crise econômica que estamos saindo e, portanto, pode estar em condições inferiores. É bom ter em mente que o item educação é a chave para o crescimento sustentado, como o comprovam todos os países que investiram nessa área com competência.
ResponderExcluirSeu texto foi extremamente esclarecedor. E pelo que eu pude perceber, esse índice Firjan reflete a sensação que temos (ou que pelo menos eu tenho): O primeiro mandato do Marcos Alvim foi excelente, dáva pra ver que a cidade melhorava (confirmado pelos índices). Porém, o segundo mandato foi péssimo, a sensação que tínhamos era que a cidade piorava (mais uma vez refletido pelos índices). Vejamos agora esse outro mandato. A sensação que tenho é que bem pior que o último mandato do Alvim. Planejamento não é o forte dessa gestão. Mas se 80% das pessoas acha que tá tudo bem (votando nos candidatos responsáveis por esses números) então, tudo bem.
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