A "Crise" e o Mataboi

Após alguns dias de especulação a Mataboi Alimentos S/A vem a público informar a todos os interessados que ingressou com pedido de recuperação judicial após contabilizar uma dívida de R$ 360 milhões.

Recuperação judicial, no linguajar popular quer dizer:

- Devo não nego, pago quando puder!

E assim, os funcionários demitidos, os pecuarista e demais fornecedores da Mataboi Alimentos S/A, sentarão a beira de uma sombra frondosa e esperarão com muita paciência o judiciário definir sobre o futuro desta empresa.

E a vaca/o boi foi para o brejo!


Cabelos Brancos - Vídeo

Composição : Herivelto Martins e Marino Pinto

Não falem desta mulher perto de mim
Não falem pra não lembrar minha dor
Já fui moço, já gozei a mocidade
Se me lembro dela me dá saudade
Por ela vivo aos trancos e barrancos
Respeitem ao menos os meus cabelos Brancos
Ninguém viveu a vida que eu vivi
Ninguém sofreu na vida o que eu sofri
As lágrimas sentidas
Os meus sorrisos francos
Refletem-se hoje em dia
Nos meus cabelos brancos
E agora em homenagem ao meu fim
Não falem desta mulher perto de mim


Veja o video Clicando aqui

Arquitetura

Lugar, espaço, Urbes,
na dança das formas,


Arquitetura é...

...Escultura
de um modo de vida,
...Pintura

 dos costumes,
...O ritmo 

da música do dia-a-dia,
...Harmonia
da função com a estética,
...Magia
concretizando o sonho,
...Fantasia
num mundo de fadas,
...Fortaleza
para meu império,
...Liberdade
de viver num canto,
...Amizade
na solidão de um pranto,
...Felicidade
de dar proteção,
...Sentimento
em abrigar um irmão
estampando na face
a sublime gratidão,
a esperança no futuro
por ter encontrado
sua nova morada,
seu porto seguro.


Alessandre Humberto de Campos.
dez/2005

O BAJULADOR


"Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa. 

Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com esta idéia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse: 

-Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.

Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro "Cróóó!"

O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
-Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é inteligência!"

(Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas)


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"Ele não é o chato, mas tem um perfil irmão gêmeo do chato, tem o nome científico de 'bajulatorius hominis', raiz latina para denominar o também conhecido vulgarmente por bajulador.


O bajulador é um hermafrodita, um assexuado político, o seu prazer, o seu orgasmo é puxar saco, adular.

Vive em permanente estado de rastejamento, mas em hipótese alguma utiliza o desconfiômetro. Você nunca encontrará um bajulador com opinião, pois o seu cérebro apresenta 99% de seu espaço ocupado não por neurônios, mas sim com uma composição orgânica gelatinosa por mim denominada de 'cerebrus vulgaris ventoso'.

Em situações de conflitos, o bajulador dá razão para todo mundo; entre opinar e se suicidar, o bajulador opta pelo suicídio.

Época de campanha política é um terreno fértil para a bajulação. Tem bajulador com surtos de baba tal qual uma vaca com aftosa quando ouve um discurso político.

Em tempos de crise econômica, avulta o bajulador, pois nunca o emprego valeu tanto e, como é fácil perdê-lo, por um momento de raiva, de ira, quando você gostaria de dar um tabefe no seu superior e pensa dez vezes antes de tomar aquela decisão que pode colocar a corda no pescoço, ou melhor, ser despedido do trabalho. (...)

Difícil também é suportar a ira dos patrões nesses tempos em que o caixa está sempre no vermelho. Nessas horas vê-se o quanto o bajulador precisa rastejar para extrair um sorriso do patrão.

O bajulado tem seu ego sempre massageado, enquanto que o bajulador tem a sua auto-estima a um palmo daquele lugar. Mais uma vez a relação capital e trabalho se manifesta, portanto deve-se rezar todos os dias um Pai Nosso e um Ato de Contrição a essa categoria que nunca pode ter opinião, que não exercita a massa cinzenta, tudo para não desagradar seu superior."

(Crônica de Diogo Guerra - JornalContexto.com.br)

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DEPOIMENTOS

Maquiavel(1) dizia: "Fuja dos bajuladores, pois eles são como o carvão: apagado suja, aceso queima!" 

Plutarco (2), dizia que "o amigo é aquele que nem sempre aprova tudo que fazemos, o bajulador é aquele que sempre simula sua mudança de opinião, demonstrando com extrema clareza que suas opiniões são volúveis e interesseiras".

Alan Brizotti (3) assevera que "o bajulador projeta conquistas à base de elogios e cinismo. Ele sabe que de outra forma jamais teria sucesso, pois é incompetente, fraco, apela ao sentimentalismo porque sabe que não possui o caráter necessário para o confronto. Ele aplaude os erros de seu alvo, assina todas as promissórias da culpa, é o perfeito "laranja", o testa-de-ferro, o puxa-saco, o filhote do trono". 

Silvia Meister (4) desabafa: "na minha ótica, todo o bajulador é vagabundo, pois se realmente trabalhasse, não teria tempo de ficar pendurado na genitália de ninguém. O bajulado, também é um tipo estragado. No momento em que aceita ser bajulado, está passando seu atestado de incompetência."

Caro Leitor, tire suas próprias conclusões, MAS FUJA DOS BAJULADORES!!

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(1) (Florença, 1469/1527). Historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. 
(2) (Queroneia , 46 a 126 d.C.). Filósofo e prosador grego do período greco-romano, estudou na Academia de Atenas (fundada por Platão). 
(3) Professor de teologia, escritor e pesquisador da área de espiritualidade e filosofia em Goiânia/GO. 
(4) simplesmente servidora pública de Capão da Canoa/RS, sem voz nem vez.

Eleiçoes 2012

Algumas notas da Coluna EM RESUMO do Jornal Gazeta do Triângulo, editada pelo jornalista Márcio Marques, traz a informação que o ex-Prefeito Mãe Preta (Wanderlei Inácio) não é ficha suja e sairá candidato nas próximas eleições. Eis as notas:

POLÍTICA (05/03/2011)
O quadro político da cidade de Araguari ainda é uma incógnita, enquanto Mãe Preta mostra-se disposto e animado em enfrentar o próximo pleito e concorrer ao cargo máximo no Palácio dos Ferroviários, Marcos Alvim continua na espreita e verifica a possibilidade de uma futura candidatura, aliás, este último mostrou-se muito desanimado pela votação recebida no ano passado, quando concorreu a uma vaga na Assembléia Legislativa.

ELEIÇÕES 2012 (25/02/2011)
Em rápido encontro com o ex-prefeito Wanderlei Inácio, mais uma vez ele confirmou a intenção de se candidatar ao cargo maior do município, destacando que nunca teve seu nome impedido para a disputa de qualquer cargo político. Mãe Preta afirmou também que está alinhavando grandes conchavos para vencer e assumir a cadeira de prefeito do Palácio Municipal. Um vice forte seria a principal conquista do político, o que traria mais credibilidade para a sua candidatura.

Caso Mãe Preta for realmente candidato, tem que avisá-lo que hoje em dia existe a Lei de Responsabilidade Fiscal, que não pode ficar sem pagar os funcionários públicos 3, 4, 5 meses,  que a promessa de ônibus de graça para universitário não cola mais e que o maior conchavo politico a ser feito é pelo bem coletivo e não  para atender os interesses dos grupos apoiadores e financiadores do processo eleitoral. Os conchavadores que investem dinheiro em candidatura, com certeza mandará a cobrança da conta. Adivinha quem paga essa conta...

Quem elege o candidato não são os conchavos, mas os votos do eleitor, de preferência, votos não comprados. O Eleitor que vende seu voto, fica sem asfalto, sem água, sem esgoto, sem escola, sem teto, sem saúde e sem poder reivindicar qualquer benefício para sua comunidade, pois já se vendeu.

Araguari precisa de candidatos sérios, que não venham com o discurso de "Novos Modelos de Administração" e, muito menos, promessas que não poderão ser cumpridas nunca, principalmente aquelas que dependem de decisão colegiada (Câmara dos Vereadores).

É importante esses candidatos entenderem que o tempo da ditadura e das perseguições não fazem parte do século XXI. O momento é de um governo democrático participativo.

Que o serviço público necessita de uma gestão mais profissional, sem apadrinhamentos ou nepotismo.

Além disso, que não façam na gestão pública aquilo que fazem na privada.

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