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Imprensa Marrom

Obs.: Esta é a última postagem sobre estes pseudo jornalistas, pois nenhum deles vestirá a carapuça, mesmo sabendo que são eles.

Há certo segmento da imprensa araguarina que justifica seus atos sensacionalistas em nome do progresso da cidade. A falta de responsabilidade de comunicadores em opinar sobre certos assuntos chega ao cúmulo de “sorrisinhos” irônicos em suas falas, querendo impor sua forma de pensar, com uma jactância egocêntrica, acreditando que seu público é formado por pessoas que são o espelho de sua própria bestialidade e que não tem opinião própria.

Da mesma forma que estas criaturas apregoam seus pensamentos justificados pelo progresso da cidade, eles mesmos esquecem de progredir, de evoluir, de se tornarem pessoas conhecedoras dos assuntos que pautam suas opiniões. Pessoas estas que criticam, mas não gostam de ser criticadas.

É muito simples ter o “poder” da comunicação às mãos e usá-lo de forma mesquinha e rasteira. A responsabilidade destes comunicadores são as mesmas de um cão sarnento, ou seja, contaminar e em seguida sair batendo o “rabinho” como se nada tivesse acontecido.

Distorcer o que se fala é o principio do “jornalismo” praticado por comunicadores incapazes de entender o que lhe é dito. Na verdade eles querem apenas colocar fogo na fogueira para manipular a opinião pública como lhes convém. Exigem respeito a sua forma de pensar ou de expressar suas opiniões, porém não buscam a verdade dos fatos, pouco importando com as conseqüências. Estes ostentam o título de jornalistas livres “sem rabo preso com ninguém”. Será?

Com raras exceções e, muito raras mesmo, podemos contar nos dedos quem pratica jornalismo e, realmente, é jornalista de formação em Araguari. Acredito que cada profissional, na sua área de atuação tem que ser respeitado e os abusos resolvidos pela justiça. A liberdade de imprensa existe, porém dentro dos limites da lei.

Conforme diz o Art. 5° da Constituição Federal do Brasil de 1988, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)”, a destacar alguns de seus incisos:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; (...)
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; (...)
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; (...)
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; (...)

Portanto, da mesma forma que o arquiteto e urbanista, o engenheiro, o médico e demais profissionais podem exercer suas profissões livremente de acordo com o que a lei de cada profissão estabelece, responde, também, cível e criminalmente pelos seus atos profissionais; da mesma forma que o jornalista, comunicador ou repórter, responde, por sua liberdade de expressão, na forma da Lei.

Agir com responsabilidade e bom senso denotam a clareza e a decência do ser humano no exercício de seus atos.

Tecnologia da Informação

Funciona no centro de Reriguery a CDB – Central de Distribuição de Boatos. Todos os dias entre 7:00 e 8:00 h é feita a distribuição, terceirizada, dos boatos para alguns dos meios de comunicação escrito, falado e na internet que não possuem jornalistas habilitados, éticos, competentes e formados em comunicação social para produzirem material jornalístico sobre a cidade ou região, mas alguns deles se consideram jornalistas pois ganharam o título do Presidente.

A agência de Reriguery da CDB é formada por profissionais altamente capacitados e todos com pós-doutorado em fofocas. É uma rede que gera a partir de sua sede, há mais de 140 anos – teve sua fundação em 1866, “noticias” sobre os mais variados assuntos. A mantenedora da CDB são veículos de “notícias” sensacionalista que compram os boatos e por repeti-los de forma exaustiva até parecem verdadeiros aos ouvidos dos desinformados.

A criatividade é tão grande que produzem suas “notícias” abstraindo, da falta de ética e do compromisso com a verdade, entre um café, uma pinga, um biscoito de polvilho frito e ovos mexidos, argumentos que, dentro de um contexto natural e real, sublimam pela incoerência e são regidos unicamente pela Lei do Avestruz (Lei n° 666 de 6/6/66).

A Lei do Avestruz para quem não conhece, tem apenas um artigo e diz o seguinte:

“Art. Único – Todos que se enquadram na presente Lei, devem, dentre os seus preceitos éticos e morais, enfiar a cabeça dentro do seu próprio buraco do umbigo e manipular a opinião pública para que a cidade gire em torno dos seus interesses pessoais, revogando nesse ato, tudo aquilo que vem beneficiar a coletividade.”

As “notícias” produzidas pela CDB – Agência Reriguery, com filiais em várias outras cidades do Brasil e do mundo, abordam várias editorias, tais como: economia, mercado, política, cidade, região, Brasil, mundo, futebol, mulher e até urbanismo. Meu Deus, para falarem de urbanismo eles realmente são competentes. Devem conhecer sobre morfologia urbana, capacidade viária, zoneamento urbano, cartas patrimoniais, planejamento sustentável, paisagem urbana, patrimônio histórico, direito urbanístico, sociologia, macrocefalia urbana, índices urbanísticos, enfim, fazem seus boatos com embasamento científico.

A CDB é tecnologicamente avançada e possui equipamentos de última geração para editar suas “notícias”. O mais novo equipamento adquirido e acaba de ser entregue na sua sede é a máquina da mentira, ou Bestígrafo, tecnicamente batizada pela empresa que a produziu – Lie & Cia. Aquela do Silvio Santos chama-se máquina da verdade, ou tecnicamente, Polígrafo. Os membros da CDB não aceitam enfrentar o polígrafo, pois têm medo de tomarem choque da própria consciência.

A velocidade da informação é esplêndida. Entre a produção, a edição e a distribuição leva-se apenas 1 segundo, isso porque não fazem verificação ortográfica e gramatical de suas matérias, isso “esplica” a tal velocidade. Na verdade explica é com X e não com S, é que não deu tempo para corrigir o texto, e como o S e o X estão próximos no teclado do Bestígrafo e produzem o mesmo som fonético, fica assim mesmo, pois a matéria precisa estar circulando com urgência e o padrão de qualidade da CDB tem como princípio fundamental a rapidez.

Nutridos por um sentimento irracional de paixão ao boato os profissionais da CDB levam a sério sua profissão. O salário mensal gira em torno de $L666,00 (seiscentos e sessenta e seis Liens, aproximadamente R$ 6.666,00) e estão contratando mais funcionários, pois a procura de boatos na cidade anda grande. Quanto profissionalismo nessa imprensa rosa-marrom !!!

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