A agência de Reriguery da CDB é formada por profissionais altamente capacitados e todos com pós-doutorado em fofocas. É uma rede que gera a partir de sua sede, há mais de 140 anos – teve sua fundação em 1866, “noticias” sobre os mais variados assuntos. A mantenedora da CDB são veículos de “notícias” sensacionalista que compram os boatos e por repeti-los de forma exaustiva até parecem verdadeiros aos ouvidos dos desinformados.
A criatividade é tão grande que produzem suas “notícias” abstraindo, da falta de ética e do compromisso com a verdade, entre um café, uma pinga, um biscoito de polvilho frito e ovos mexidos, argumentos que, dentro de um contexto natural e real, sublimam pela incoerência e são regidos unicamente pela Lei do Avestruz (Lei n° 666 de 6/6/66).
A Lei do Avestruz para quem não conhece, tem apenas um artigo e diz o seguinte:
“Art. Único – Todos que se enquadram na presente Lei, devem, dentre os seus preceitos éticos e morais, enfiar a cabeça dentro do seu próprio buraco do umbigo e manipular a opinião pública para que a cidade gire em torno dos seus interesses pessoais, revogando nesse ato, tudo aquilo que vem beneficiar a coletividade.”
As “notícias” produzidas pela CDB – Agência Reriguery, com filiais em várias outras cidades do Brasil e do mundo, abordam várias editorias, tais como: economia, mercado, política, cidade, região, Brasil, mundo, futebol, mulher e até urbanismo. Meu Deus, para falarem de urbanismo eles realmente são competentes. Devem conhecer sobre morfologia urbana, capacidade viária, zoneamento urbano, cartas patrimoniais, planejamento sustentável, paisagem urbana, patrimônio histórico, direito urbanístico, sociologia, macrocefalia urbana, índices urbanísticos, enfim, fazem seus boatos com embasamento científico.
A CDB é tecnologicamente avançada e possui equipamentos de última geração para editar suas “notícias”. O mais novo equipamento adquirido e acaba de ser entregue na sua sede é a máquina da mentira, ou Bestígrafo, tecnicamente batizada pela empresa que a produziu – Lie & Cia. Aquela do Silvio Santos chama-se máquina da verdade, ou tecnicamente, Polígrafo. Os membros da CDB não aceitam enfrentar o polígrafo, pois têm medo de tomarem choque da própria consciência.
A velocidade da informação é esplêndida. Entre a produção, a edição e a distribuição leva-se apenas 1 segundo, isso porque não fazem verificação ortográfica e gramatical de suas matérias, isso “esplica” a tal velocidade. Na verdade explica é com X e não com S, é que não deu tempo para corrigir o texto, e como o S e o X estão próximos no teclado do Bestígrafo e produzem o mesmo som fonético, fica assim mesmo, pois a matéria precisa estar circulando com urgência e o padrão de qualidade da CDB tem como princípio fundamental a rapidez.
Nutridos por um sentimento irracional de paixão ao boato os profissionais da CDB levam a sério sua profissão. O salário mensal gira em torno de $L666,00 (seiscentos e sessenta e seis Liens, aproximadamente R$ 6.666,00) e estão contratando mais funcionários, pois a procura de boatos na cidade anda grande. Quanto profissionalismo nessa imprensa rosa-marrom !!!