Amor não é sentimento (II)

A percepção humana de sua vivência material define a si mesmo condições de convivência com seus pares, embutidas em sentimentos e esquecem as condições que definem ações que equilibram as parcerias.

Já sabemos que os sentimentos que mais se afloram do ser humano são aqueles que relativamente possam criar elos frágeis em suas relações. Tais sentimentos são: paixão e gostar.

Ambos são notadamente confundidos com o que se chamam de AMOR. Essa confusão é simples de ser verificada no dia-a-dia, ou seja, quando o gostar e a paixão não sustentam o convívio sendo substituídos pelo ódio, a raiva, mágoa, etc.

O AMOR não é um sentimento, pois é um conjunto de AÇÕES que dão sustentabilidade aos elos espirituais entre os seres na experiência humana.

Quando se diz que AMA outra pessoa, além do gostar e da paixão, que criam o desejo de estarem juntas, deve existir a vontade, ou seja, a prática diária de executar AÇÕES para manter o elo. Dentre essas ações, estão: respeito, lealdade, empatia, confiança, tolerância, sinceridade e alegria.

Amor sem AÇÃO se torna apenas uma palavra vazia, assim como está a vida da maioria dos humanos, cada vez mais distantes de sentir, verdadeiramente, desejo e vontade de criar elos físicos, mas, sobretudo, elos espirituais uns com os outros na construção de degraus evolutivos.

O Amor é uma prerrogativa da evolução.

Por Alessandre Campos

Amor não é sentimento

Na experiência humana dos espíritos, o relacionamento afetivo é uma das várias experiências de aprendizado de convivência.

Para que os seres humanos convivam ou não é necessário que haja um elo de sentimentos, ou seja, sentir algo de bom ou de ruim. Um dos elos que fazem essa conexão é a PAIXÃO. Esse sentir determina o grau de satisfação ou de frustração entre duas pessoas. Quanto mais presente a PAIXÃO maior o prazer e a entrega.

Porém, quando essa paixão está em "ebulição" é confundida com AMOR. Quando essa paixão está em um gélido estado, pode ser chamada de ódio ou ressentimento.

O AMOR não é um sentimento, pois não sofre oscilações em decorrência de situações cotidianas provocadas pelo ser devido aos seus interesses de momento, mas é uma condição inerente ao ESPÍRITO,  condição permanente do SER inteligente que impulsiona e dá vida ao SER material humano.

O AMOR não é um sentimento, tendo em vista que não desencadeia no ser ressentimentos ou sentimentos de dor ou sofrimento, mas determina, ou seja, desencadeia AÇÕES práticas no ser humano que vão gerar ao outro um estado espiritual de paz, confiança, e autoestima.

Enfim, o que o ser humano consegue, no seu atual estágio evolutivo, são experiências afetivas desencadeadas por sentimentos  humanos, muitos deles vinculados às condições de sofrimento e de apego (paixão), não de felicidade e liberdade, inerente ao próprio espírito de cada um: o AMOR.

Alessandre Campos.

Questão de caráter e honestidade

A futilidade de pessoas em acreditar que tudo na vida se resume aos prazeres momentâneos ou aos interesses de ocasião torna as relações humanas uma verdadeira libertinagem e num vazio existencial sem precedentes.

Pessoas com esse tipo comportamental tem dificuldades em enxergar a realidade que se encontram, acreditam que tudo isso seja normal e natural, valorizam a mentira e negam seus mal feitos,  além de se colocarem como vitimas dos outros e não delas mesmas.

A falsidade em que vivem transborda nas suas condições morais, pessoais, profissionais-financeiras, pois vivem de "aparências" e o que vale mais a estas pessoas é o quanto elas estejam enganando, ludibriando ou extorquindo pessoas de boa fé.

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