Planejamento e Gestão Urbana

A partir de hoje, inicia-se a série especial sobre Planejamento e Gestão Urbana sobre a ótica do Estatuto da Cidade. Durante as próximas semanas estudaremos este assunto, fazendo um apanhado, também, sobre o que versa o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano da cidade de Araguari.

Só destacando que, de acordo com o Anexo II da Resolução 1010/2006 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA, é campo de atuação do arquiteto e urbanista, no âmbito do Urbanismo, a Gestão Territorial e Ambiental, o Planejamento Urbano e, por conseguinte, a concepção, revisão e coordenação do Plano Diretor, bem como, a concepção de Planos de Intervenção no Espaço Urbano fundamentados nos Sistemas de Infraestrutura, Saneamento Básico, Saneamento Ambiental, Sistema Viário, Tráfego e Trânsito Urbano e Rural e todos os outros aspectos correlatos.

As políticas públicas e as intervenções urbanas devem manter relação entre si e para isso é necessário planejamento e envolvimento dos representantes da sociedade civil para que a gestão seja efetivada. Gestão e planejamento são complementares, assim, planejamento é pensar em ações para o amanhã e gestão é o próprio fazer imediato daquilo que o planejamento delineou, na dimensão do tempo presente e dos recursos disponíveis.

A gestão sustentável do espaço urbano se fará com definição de políticas e instrumentos fundamentados nas peculiaridades do território, nas demandas sociais e nos pactos que se firmarem entre os diferentes atores sociais.

Além do plano diretor, da lei de parcelamento, uso e ocupação do solo urbano e do zoneamento urbano e ambiental, os principais instrumentos de competência municipal, previstos na lei, são:

I) Os de natureza tributária ou financeira:
-Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, incluindo o imposto progressivo no tempo.
- Contribuição de melhoria;
- Incentivos e benefícios fiscais e financeiros;
II) Os de natureza política e jurídica:
- Desapropriação.
- Servidão e Limitações Administrativas.
- Tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano.
- Instituição de Unidades de Conservação.
- Instituição de Zonas Especiais de Interesse Social.
- Concessão de direito real de uso.
- Concessão de uso especial para fins de moradia.
- Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios.
- Usucapião especial de imóvel urbano.
- Direito de preempção.
- Outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso.
- Transferência do direito de construir.
- Operações urbanas consorciadas.
- Regularização fundiária.
- Assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos.
- Referendo popular e plebiscito.

Como se verifica, inúmeras são as possibilidades potenciais de aplicação dos instrumentos propostos para uma efetiva construção da sustentabilidade das cidades. Destes instrumentos, a maioria já existia antes da edição do estatuto, não se constituindo necessariamente uma inovação. Na prática, porém, ainda se constata uma primazia à eficiência econômica e o interesse social em detrimento da proteção do meio ambiente natural. A melhor ou pior apropriação que se fará desses instrumentos dependerá das legislações municipais que poderá evitar interpretações que contemplem exclusivamente os interesses de lucros privados obtidos com o "relaxamento" dos padrões de qualidade das construções e da infra-estrutura.

Eu fui vitima

Nos últimos dias estava afastado das minhas atividades no blog, bem como, de atividades pessoais e profissionais, exatamente, por ter sido mais uma vitima da dengue.

As dores são terríveis. Febre, muita dor de cabeça, nos olhos e no corpo como um todo. Além disso, uma alergia toma conta do corpo, principalmente do rosto, braços e pernas. 

A falta de ânimo, tontura, falta de apetite e cólicas intestinais foram outros sintomas que me acometeu. Um mosquitinho que faz um estrago danado. 

Fiz o tratamento em casa, sem passar pelo atendimento de saúde pública, assim não faço parte de estatística alguma sobre a dengue. Porém, 90% da população araguarina está ou esteve com dengue. É preciso ações urgentes para combater o mosquito, antes que mortes ocorram pela reincidência da doença. Faça sua parte!

A invenção do Lula

O Lula em uma noite de lua cheia estava cabisbaixo no Palácio da Alvorada pensando em quem podia substituí-lo na presidência. Pensou no Palocci, no Mercadante, no Dirceu, no Delúbio, no Genoíno... no Sarney, no Renan Calheiros... no Collor... mas, ainda não estava seguro do nome que iria apoiar e lançar a candidatura.

Intrigado, Lula liga no Palácio do Jaburu, e pergunta ao José Alencar qual desses nomes seria o mais adequado. Alencar, como um bom mineiro diz a Lula que o melhor nome deverá sair de Minas.

Lula desliga o telefone, pega uma caneta e um papel e começa a listar: Pimentel, Patrus, Virgilio Guimarães, Gilmar Machado... e depois de horas tentando lembrar outros nomes se viu sem opção!

De repente o telefone toca, um companheiro com um sotaque engraçado diz que Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã pediu para deixar-lhe uma mensagem que dizia:

“As Minas é a sua fonte natural, mas deve ser separado de outros elementos, após centrifugar em altas rotações, várias vezes, até virar fumaça!”

Lula ficou pensando, pensando, pensando...

O Zé disse que deveria ser de Minas, o companheiro Mahmoud também disse que “tá” nas Minas, mas que precisa estar separado de outros companheiros, após girar bastante... e soltar um peido!!!

Já "tô" girando aqui dum lado pra outro já faz tempo, já soltei vários peidos, mas, de Minas... Minas... Minas...

Lula continua em dúvida, muitas dúvidas e, começa a se perguntar...

Mas, será que Minas é o Estado ou uma gruta, um buraco, uma tumba?

Depois de um tempo, ele liga para Alencar e pergunta:
- Zé, me ajuda?! De Minas quem poderia ser?
Zé afirma:
- Um grande cérebro!

Lula desliga e liga para o Franklin Martins contando toda a história, inclusive a mensagem recebida de Mahmoud e pediu:
-Companheiro, você que é um grande comunicador, eu preciso de um grande cérebro de Minas, providencia com urgência!

Franklin pegou o aero Lula e partiu para Minas, aterrissou em BH, pegou um táxi, foi ao cemitério, deu uma graninha para o coveiro e “comprou” um grande cérebro. Voltou ao aero Lula, voou e posou em Brasília com o grande cérebro, entregando-o ao Lula.

Lula surpreso, pega o pacote, abre-o e pergunta ao Franklin:
- O que é isso companheiro? O que eu faço com isso?

Franklin inspirado no filme que estava vendo quando Lula o ligou, disse:
- Presidente, pega o cérebro que tirei de uma mina lá de BH, coloque numa centrifuga, solte três peidos em cima e deixe girando até sair fumaça.
Lula liga para o Zé Alencar e disse:
- Zé, o Franklin Tem a solução para a Minha substituta! Vou providenciar e quando ficar pronto te aviso!

Assim, Lula fez. Duas horas depois, Lula pega o telefone e liga para o Zé Alencar, dizendo:

- Zé ficou pronto a Minha substituta no governo. É uma belezura!!! Vou te mandar a foto dela por e-mail. Depois me diga o que achou! Ela vai se chamar DIL-Minha FranksTem!!!


Texto: Alessandre H. de Campos
Foto: www.prosaepolitica.com.br

O PROGRESSO AO CUSTO DA IRRESPONSABILIDADE

Nos últimos dias o noticiário retrata a calamidade do Rio de Janeiro. Uma calamidade planejada. Exatamente isso. Planejada em nome do progresso a qualquer custo. Um custo muito caro, pois as principais perdas foram humanas. Quem são os (as) responsáveis? Não venham dizer que a responsabilidade pela tragédia foi a força da natureza. As decisões políticas dos políticos irresponsáveis são as verdadeiras responsáveis pela irresponsabilidade do progresso a qualquer custo.
            O Morro do Bumba, em Niterói no Rio de Janeiro, que deslizou com as últimas chuvas, nada mais era que um grande lixão desativado há mais de 50 anos. Um local totalmente instável, que por omissão dos governos que fizeram “vistas grossas” permitiram que a ocupação irregular ocorresse. Uma omissão que custou a vida de mais de 100 pessoas. Que exterminou famílias inteiras.
Essa falta de vontade política para retirar as pessoas daquele local e dar-lhes uma moradia digna retrata o que os políticos pensam sobre o que o povo significa: um lixo. Onde anda todos os prefeitos da cidade do Rio de Janeiro, de Niterói, de Angra dos Reis, etc., e os governadores do Estado do Rio de Janeiro nesta hora? Rindo do povo em suas mansões! Mas o que vale uma vida? Nada, para esse bando de calhordas.

Mas, se pensam que Araguari está distante de uma tragédia, enganam-se. Em julho de 2009 publiquei neste blog sob o título Degradação Urbana uma situação que poderá se transformar em uma tragédia bem planejada e irresponsável. O Aterro do Buraco do Jorge, no bairro Sibipiruna. Alguns anos está sendo formada uma montanha de entulhos, neste local, que devido à forma de armazenagem desse material e por um eventual acúmulo de água devido a chuvas constantes, toda essa montanha pode vir a deslizar e soterrar a Rua Julio César de Souza (foto a esquerda), algo que poderá ser evitado se algum político ou o próprio Ministério Publico parar de fazer “vistas grossas” para o caso. Ou será preciso acontecer uma catástrofe para alguém usar o caso como um trampolim político ou para discurso nas tribunas?
O desabamento do canteiro central da Av. Teodolino Pereira de Araujo foi uma destas catástrofes que ninguém deu uma explicação óbvia. Quem autorizou o uso de tubo Armco para a canalização de um córrego com esgotamento sanitário altamente corrosivo? Essa foi uma decisão política do prefeito da época? Ou uma decisão técnica?
            O desabamento da ponte do Curtume foi em conseqüência do aumento da quantidade e velocidade das águas do Córrego Brejo Alegre em virtude das galerias da águas pluviais da Av. Cel. Belchior de Godói que ali foram direcionadas sem nenhuma obra de dissipação da velocidade das águas. O que ocorreu foi um planejamento irresponsável e tomada de decisão política por um progresso a qualquer custo. O barato sempre sai caro!
             Considerar que algo é um “mal necessário” e permitir que se faça, sem estudos mais avançados, é o mesmo que assinar o atestado de óbito de uma população inteira, quando o assunto ou o “mal necessário” está relacionado com a infra-estrutura urbana.
            O discurso pelo progresso para justificar as obras condenáveis tecnicamente é uma irresponsabilidade política que pode - como no caso das catástrofes do Rio de Janeiro; do desabamento das obras do metrô de São Paulo e de tantas outras cidades - matar inúmeras pessoas.
Fazer política é tomar decisões, é fazer escolhas. Se com dolo ou não, a responsabilidade de assumir o risco pela produção da irresponsabilidade é totalmente do gestor e de todos aqueles que foram coniventes com sua ação sem o ter advertido sobre estes riscos contra, principalmente, a vida!

Centenário de Chico Xavier

Francisco Cândido Xavier (Pedro Leopoldo, 2 de abril de 1910 — Uberaba, 30 de junho de 2002), nascido como Francisco de Paula Cândido e mais conhecido popularmente por Chico Xavier, notabilizou-se como médium e célebre divulgador do Espiritismo no Brasil.








Chico Xavier faleceu aos 92 anos de idade em decorrência de parada cardíaca. Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estariam muito felizes, e que o país estaria em festa, por isso ninguém ficaria triste com seu passamento. O país festejava a conquista da Copa do Mundo de futebol de 2002 no dia de seu falecimento.

A Chico Xavier, nosso agradecemos eterno pelo seu legado!
Esteja em paz, Chico Xavier.

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