BR050 e ANEL VIÁRIO DE ARAGUARI

Trecho da entrevista do Sr. João Andréa, diretor do DNIT Uberlândia ao Jornal Correio de Uberlândia (on line) em 13 de setembro de 2009:

(...) Como está o projeto de duplicação da BR-050 entre Uberlândia e a divisa com o Estado de Goiás?
O projeto da obra já foi aprovado pelo Dnit em Brasília e depende agora de uma licença ambiental que está em análise no Ibama. A expectativa é que o edital de licitação seja publicado em outubro deste ano e a empresa seja escolhida até o início de 2010. A obra deve durar dois anos. São 68,9 quilômetros a serem duplicados com a construção de 26 viadutos, pontes e elevados. Um investimento de R$ 274 milhões já previsto no orçamento do Dnit do ano que vem.

(...)O senhor está há 31 anos no Dnit e espera fazer todas estas obras antes de se aposentar?
Estou com 55 anos, a aposentadoria compulsória só aos 70 anos, e eu tenho um propósito de vida: enquanto eu não duplicar a BR-050 de Uberlândia até a divisa de Goiás passando por Araguari; a BR-365 de Uberlândia ao Trevão de Monte Alegre e até Patos de Minas; e não fizer o anel viário de Araguari eu não aposento. Esse é meu objetivo de vida.

Leia a entrevista completa clicando aqui.

Então que se comece com urgência a concepção dos projetos do anel viário de Araguari, pois senão, daqui 15 anos, o Sr. João Andréa ficará frustrado em ter que se aposentar, compulsoriamente, sem ter alcançado seu objetivo de vida!

Mas, para que esse objetivo se torne realidade é necessário uma soma de esforços políticos e técnicos. Outro fator, muito importante é "querer fazer". Será que Araguari quer?

7 comentários:

  1. "Será que Araguari quer?" - Nesse contexto é melhor pensar que Araguari é uma entidade sem vida própria já que não é uma pessoa. Mas quem torna concreta a vontade dela ou quem lhe dá vida são as pessoas que a representa, mesmo que a representação seja parcial ou precária, mas essa vida terá visibilidade com a atitude de cada interessado. Pode ser você. Você quer? Sim? Então dê vida à sua idéia e faça a cidade resplandecer com sua atitude. Mostre ao DNIT que você é vontade viva e concreta de Araguari. Junte mais alguns, e vá conversar com Sr. João Andréa, funcionário público federal que a todos pode ouvir. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer! Mas cá entre nós, eu não sei como o sonho do Sr. João, parte federal, pode depender do anel viário de Araguari, se for obra fora da rodovia. Nisso a minha ignorância é de turista. Se isso for parte financeira da prefeitura, aí entendo no que a cidade pode querer e não ter dinheiro para realizar “a contrapartida”.

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  2. No contexto: "Será que Araguari quer?" a palavra Araguari se refere as pessoas que fazem parte da cidade, sendo que, estas pessoas são representadas politicamente.

    A minha contribuição já dei enquanto trabalhava na Secretaria Municipal de Planejamento, delineando o anel viário - o qual já foi enviado ao DNIT na gestão passada - no Projeto de Lei Complementar do Sistema Viário Básico - uma nova proposta que modifica o traçado aprovado no Plano Diretor.

    Eu quero e creio que todos querem o desenvolvimento sustentável de Araguari e que o sonho do Sr. João Andréa seja concretizado.

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  3. Numa obra de 274 milhões há tantos outros sonhos, talvez obscuros, quanto o do Sr João Andréa. O Tribunal do Trabalho em São Paulo, do Juiz Lalau, girava neste montante. Araguari quer, mesmo assim. A duplicação na parte goiana será um sonho dos meus tataranetos.

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  4. Grande Alessandre, não se aborreça com minha insistência no tema, mas não falo somente para você. Espero que o seu entendimento de que sua contribuição já foi dada não seja um exemplo para o Doutor Marcos, lutador solitário e sem cargos na cidade, mas que busca bravamente os direitos justos dos cidadãos, mesmo todos possuindo a devida e legal representação. Aliás, no serviço público é muito normal o criador do projeto ser o executor de modo a dar maior qualidade na obra. Todos querem o desenvolvimento sustentável de Araguari e que o sonho do Sr. João Andréa seja concretizado, mas o trabalho de realizar sonhos de uma cidade não é trabalho individual, não pode ser somente dos representantes da cidade. Tenho como certo que sempre que houver um interesse da cidade, que são os mesmos da nossa família, amigos e vizinhos, etc., quem puder deve ir às instâncias que podem viabilizar esses interesses.

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  5. O endereço do Supervisor do Dnit, Sr. João Andréa Molinero Júnior, é:
    Av. Floriano Peixoto, 3.575 - Bairro Brasil
    Uberlândia/MG - CEP: 38.406-052
    Telefone(s): (34) 3212.1193 / 0233 / 0790
    Fax: (34) 3212.1751

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  6. Caro Natal Fernando,

    Não me aborreço, de forma alguma, este debate é salutar. Fique a vontade para comentar todos os assuntos do blog. Pena que é restrito apenas a 3 ou 4 pessoas, pois meu blog é local (tenho em média apenas entre 20 e 30 visitas/dia conforme dados do google analytics) e o araguarino (na sua maioria) não tem o hábito de debater os assuntos da cidade e assinar embaixo.

    O sonho do Sr. João Andréa é viável, porém, o que resta a saber: se é por uma simples vanglória ou para o beneficio da cidade como um todo?

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  7. Alessandre você que sempre fala em cultura, o que estamos falando se trata de um hábito cultural, a não ingerência nos assuntos da administração pública. E remonta às nossas origens de colonizados. Segundo a história do Barão de Mauá - então pretendente a empreendedor e empresário, existe um episódio onde o Visconde de Feitosa vira para Mauá e diz, "Meu rapaz, a melhor maneira de servir ao seu país é não se metendo nos assuntos do país. Abra a sua empresa, faça os seus negócios, pague os impostos que você deve e ponto. Você não precisa se envolver com os negócios do país. Os negócios do Brasil são os negócios do Imperador. Se você não quiser viver um pesadelo, não se meta nos negócios do Imperador."
    Diferente do Brasil, quando aconteceu a independência americana, os primeiros cidadãos americanos realmente rasgaram os manuais ingleses de colonização e realmente quebraram as correntes que os prendiam a filosofia usurpadora inglesa. Quando o Brasil declarou a independência em 1822, continuamos a ter rei, corte, visconde, imperador, regalias para a trupe de puxas sacos do rei em versão tupiniquim piorada com o jeitinho brasileiro que nos é peculiar.
    Enquanto o Brasil manteve um modelo arcaico de distribuição de riqueza que perdura até hoje, os EUA - entre outras coisas - distribuíram terras para todos os americanos pioneiros com vontade de estabelecer família no Oeste, Centro e Sul do país. Quem viaja esse brasilzão sabe o quanto o nosso país é carente de profissionais, empresas e estruturas adequadas para desenvolver melhor o potencial de crescimento de milhões de pessoas e negócios.
    Vivemos um círculo vicioso. O cidadão não faz algo pela sua cidade porque historicamente foi levado a pensar que não é com ele, e o governo não faz nada porque historicamente sabe que o povo não vai se rebelar contra a falta de trabalho. “
    Texto extraído de uma homenagem de Ricardo Jordão Magalhães feita para Luzia Rennó Moreira, a Sinhã Moreira de Santa Rita do Sapucaí, nascida em 17 de Setembro de 1907. Ela foi responsável por trazer do Japão (em 1958) os conhecimentos capazes de criar o “vale do silício” nas imediações de Itajubá.

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