Cidades doentes

O urbanismo como ciência sempre defendeu cidades mais enxutas, com número de habitantes baixo, com espaços de moradia, trabalho/estudo, convivência/lazer, comércio/indústria/serviços, todos integrados ambiental e culturalmente, com o mínimo possível de deslocamentos individuais motorizados e o máximo possível de mobilidade com deslocamentos curtos, sobretudo por meio de deslocamentos a pé ou por transportes não poluentes.

Uma coisa é a ciência, os estudos urbanos, outra coisa foi como os leigos da política criaram as oportunidades do uso e ocupação do solo urbano e que são adotadas atualmente.

Em 2011 escrevi um post neste blog com o título "Uma Cidade Doente"  e atualmente deparamos com a incapacidade das ações políticas não darem conta de conter as várias doenças (e os modos de transmissão ou contágio)  inerentes a falta de planejamento urbano e, sobretudo, da própria configuração arquitetônica das edificações.

A Terra está em constante transformação, as cidades deverão, também, compulsoriamente, passarem por transformações, agora, técnicas e não mais políticas com cunho eleitoreiros.

A atual situação mundial, com a pandemia  COVID-19, está mostrando que politicagem não é solução, ciência e política técnica tem a solução em todos os setores de sua influência.

por Alessandre H. Campos

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