Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Plano Diretor

Uma cidade doente

Imagem
Algum tempo venho observando alguns especialista publicarem artigos sobre saúde pública. O foco é sempre o mesmo: a consequência. A causa dos graves problemas da saúde pública, independente do grau de desenvolvimento econômico de uma nação, nasce, no meio urbano, com o próprio desenho urbano das cidades. Culturalmente aqueles que tem direito a infraestrutura urbana são aqueles onde a valor da terra é maior, ou seja, próximo dos "centros". Esta parcela da população é, exatamente, os que podem pagar por uma saúde privada de qualidade, e o reflexo urbano em sua saúde é minimo. Quanto menor o poder aquisitivo familiar, mais distante do "centro" (onde o valor da terra é menor) ou das oportunidades de infraestrutura urbana, estes indivíduos são "jogados". O reflexo urbano incide diretamente em todos os níveis de sua saúde, seja física ou psicológica.

Planejamento e Gestão Urbana

A partir de hoje, inicia-se a série especial sobre Planejamento e Gestão Urbana sobre a ótica do Estatuto da Cidade . Durante as próximas semanas estudaremos este assunto, fazendo um apanhado, também, sobre o que versa o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano da cidade de Araguari. Só destacando que, de acordo com o Anexo II da Resolução 1010/2006 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA, é campo de atuação do arquiteto e urbanista, no âmbito do Urbanismo, a Gestão Territorial e Ambiental, o Planejamento Urbano e, por conseguinte, a concepção, revisão e coordenação do Plano Diretor , bem como, a concepção de Planos de Intervenção no Espaço Urbano fundamentados nos Sistemas de Infraestrutura, Saneamento Básico, Saneamento Ambiental, Sistema Viário, Tráfego e Trânsito Urbano e Rural e todos os outros aspectos correlatos. As políticas públicas e as intervenções urbanas devem manter relação entre si e para isso é necessário planejamento e envolvimento dos rep...

Um novo modelo de administração

A modernização dos municípios brasileiros, visando à eficiência na gestão, arrecadação e gastos municipais, além de ser interesse público deve passar, também, pela ampliação da utilização de geotecnologias. Isso permitirá visualizar as necessidades onde elas ocorrem, sistematizando o processo de planejamento, onde, o gestor público terá condições de fazer uma análise integrada das informações nas diversas áreas de sua administração, podendo inter-relacioná-las. As geotecnologias são o conjunto de tecnologias para a coleta, processamento, análise e disponibilização de informação com referência geográfica. Podem ser utilizadas em diversas áreas da administração pública com o apoio de diversas técnicas, como: Geoprocessamento : é o processamento dos dados obtidos com referências geográficas para serem utilizados por sistemas específicos de tratamento de informações espaciais; Sensoriamento Remoto : coleta de dados digitais (imagem), à distância, por um sensor; Aerofotogrametria : levantam...