ESTAÇÃO FERROVIÁRIA STEVENSON

Falta pouco...

Pouco, apenas alguns detalhes para que o edital de licitação, da restauração da ESTAÇÃO FERROVIÁRIA STEVENSON, seja lançado.

Um grande empreendedor tem interesse na área e, como ele mesmo disse, irá usar o fato do prédio ser tombado pelo Patrimônio Cultural de Araguari, como marketing para seu negócio. O investimento será de R$ 487.000,00 (verba do Ministério do Turismo) e mais R$ 119.000,00 (de contrapartida da Prefeitura).

Se nenhum fato obscuro ocorrer nesse processo, a ESTAÇÃO FERROVIÁRIA STEVENSON será restaurada, e se tornará um dos melhores pontos turísticos da região. Todos os projetos já foram concebidos e aprovados, agora, só falta mesmo a licitação para inicio das obras.

Conheça um pouco mais

Zona Rural – BR 050 – Km 769/767
Tombado pelo Decreto nº 039 de outubro de 2002.

Dentro do espírito de expansão da rede ferroviária no Brasil, em 1896 é instalada em Araguari a “Companhia Mogiana de Estrada de Ferro”, com sede em Campinas – SP.

O trecho entre Uberlândia e Araguari possuía 06 (seis) postos de abastecimento: Posto do Jiló, Estação de Sobradinho, Margem do Rio Araguari, Posto do Preá, Estação da Stevenson, Posto do Angá e o ponto final era a Estação Mogiana em Araguari.

Construída na zona rural na região do Fundão, e inaugurada em 1927, a Estação da Stevenson, compreende o prédio da Estação, a Casa de Turma e a Casa do Funcionário, formando um conjunto ferroviário importante por onde passava todo o movimento de passageiros e cargas e servia de ponto de encontro da população que residia na redondeza.

Com a construção, na década de 60, da variante Omega – Araguari e a desativação da linha, a Estação foi substituída por uma nova versão com o nome de “Stevenson Nova”, ficando a antiga Estação fora dos trilhos da ferrovia.

Sua preservação é de fundamental importância para a memória da ferrovia no município e no país.


Fonte: Arquivo Público e Museu "Doutor Calil Porto"/Divisão de Patrimônio Histórico/FAEC

PINCELADAS II

EM BREVE

A partir de 5 de junho ARAGUARI não será a mesma!!! O setor cultural de Araguari será agraciado com uma grande novidade. Aguardem...

HOMENAGEM

O meu reconhecimento da semana vai para Gessy Carísio de Paula, uma mulher dinâmica que está sempre à frente no tempo por suas ações altruístas que contribuem para que nossa sociedade tenha dias cada vez melhores.

BAJULAÇÃO I*

Se no seu ambiente de trabalho você perceber que há um pouco mais de bajulação explícita, não se surpreenda. Em tempos de crise, o lema dos incompetentes é bajular os patrões para garantir sua vaga. Essa prática aumenta na proporção em que os funcionários temem perder seus empregos. Porém, os especialistas afirmam que este tipo de comportamento e aceitação por parte dos patrões, prejudica as empresas. Se prejudica as empresas privadas, imagina o que acontece em um órgão público onde os cargos de confiança são leiloados e ganha aquele que “puxar mais o saco” do leiloeiro. Onde fica a qualificação? Abra o olho patrão, pois aquele que te bajula hoje é o mesmo que te apedreja amanhã.

BAJULAÇÃO II*

Alguns especialistas, como Bill Hanover, desaprovam por completo o comportamento bajulador. "Se você valoriza o respeito próprio, o respeito de seus pares e líderes, então bajular um superior para conseguir uma promoção deixará você sentindo envergonhado e carente", ele escreveu. "Não o faça."

MINHA CASA

Há um ditado popular que diz: “Quem CASA, quer CASA”. Mas, nem sempre isso acontece. A grande maioria das pessoas não possui moradias por diversos fatores. Para muitos, ainda, sua casa é a rua, seu teto é o céu e sua dignidade é um litro de “pinga” para se aquecer nas noites frias. Como se sentir digno quando a sociedade não respeita o ser humano? Quando se fala em habitação está se falando em saúde pública, ou seja, a casa é o porto seguro, é a tranqüilidade, o conforto, a proteção de quem a habita. A casa representa o seu lugar, a sua identidade, a sua referência e a sua vida.

MINHA VIDA

A busca pelo seu espaço e manutenção da sua vida é constante e gradativa para o ser humano que foi se adaptando e construindo meios para vencer certas barreiras. Foi desenvolvendo objetos e soluções para suprir suas necessidades e formar sua família. O sonho de todos é a casa própria. Mas como concretizar este sonho, que para muitos já virou pesadelo?

MINHA CASA, MINHA VIDA

Todos os programas habitacionais são políticos e são lançados em épocas estratégicas para angariar votos. Como a necessidade das pessoas em obter um espaço para se abrigar é muito maior do que a reflexão política sobre os interesses eleitorais ou eleitoreiros, isso fica relegado ao segundo plano pela população. Querendo ou não o político acaba ganhando os pontos extras daqueles que pagaram por um caixotinho chamado casa. O Lula sabe disso!!! O Programa Minha Casa, Minha Vida não é diferente de nenhum outro plano habitacional e repetirá os mesmos erros do passado: construir ilusões chamadas de “casas” e vender uma esperança para o povo.

*Fonte: Reuters em 14/04/2009

Publicado no Jornal Contudo de 22/05/2009. ed. 492. Coluna Olhar Urbano por Alessandre Campos.

PINCELADAS

HOMENAGEM

O meu reconhecimento da semana vai para duas pessoas que fizeram muito por Araguari, mas estão impossibilitados no momento por questões de saúde. Ao amigo Dr. Antônio Fernando Peron Erbetta e ao meu tio Dr. Sebastião Campos aqui vão meus votos de pleno restabelecimento com as bênçãos de Deus.


TRADIÇÃO

A festa junina é realizada desde a Idade Média, no mês de junho e no dia de São João, e tem sua origem nos países católicos da Europa. No início era chamada de festa Joanina. A festa foi trazida ao Brasil pelos Portugueses no período Colonial. Outros países também influenciaram a nossa festa, como França – com a dança, China – com os fogos de artifício e Espanha – com a dança de fitas. Além disso, cada região do Brasil foi inserindo elementos de suas culturas e, hoje, a festa junina adquiriu características próprias.


JUNINÃO

Araguari fará durante o mês de junho a festa junina em todos os cantos da cidade. Fogueira, quadrilha, quentão, pipoca, milho verde, pamonha, pé-de-moleque, canjicada, mulher bonita, música de raiz e muita alegria marcam essa festança. A Prefeitura por meio da FAEC e entidades de classe estão organizando uma grande festa para a segunda semana do mês de julho em local a ser definido. Eita festa boa, sô!!!


COMOÇÃO

Mais uma mulher morta em Araguari. Mais uma para engrossar as estatísticas de criminalidade da cidade. Este caso ainda teve solução “rápida”, mas o advogado do acusado fará de tudo para deixá-lo em liberdade por ter confessado o crime, colaborado com a polícia e ser um assassino sem outros antecedentes criminais. E o caso das mulheres mortas desde 2004 que não foram desvendados até hoje? Caiu no esquecimento da sociedade. Mas, no seio de cada família destas vítimas mora a dor, a mágoa, a saudade, a desconfiança na justiça e a certeza da impunidade para o(s) assassino(s).


TV ABERTA

Noticiei, com exclusividade, no blog www.noticiasdacidadedearaguari.blogspot.com, no último dia 09 de maio, que o processo de licitação para a concessão do Serviço de Radiodifusão de Sons e Imagens (TV) por um prazo de 15 anos está em andamento e que duas empresas foram habilitadas para concorrerem por um preço mínimo de outorga de R$ 725.053,55 (setecentos e vinte e cinco mil, cinqüenta e três reais e cinqüenta e cinco centavos) para a exploração do serviço no canal 38. Quem sabe desta vez Araguari terá seu próprio canal de TV aberta. Vamos aguardar!!!


O POVO DECIDE

Você acha que com tantos problemas a serem resolvidos na cidade é prioridade ASFALTAR as ruas que já estão pavimentadas com PEDRAS? Comente aqui.

Publicado no Jornal Contudo Edição do dia 15/05/09, pag. 4. Coluna Olhar Urbano por Alessandre Campos

Ah! Se esta rua...

"Se esta rua se esta rua fosse minha / Eu mandava, eu mandava ladrilhar / Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante / Para o meu, para o meu amor passar."
Ou seria melhor esta versão:
"Se esta rua se esta rua fosse minha / Eu mandava, eu mandava pavimentar/ Com camadas, com camadas de asfalto/ Para o meu, para o meu carro passar."

Concordo, que várias ruas com pavimentação em pedras (basalto) sejam pavimentadas com asfalto, mas gostaria que fossem respondidas as seguintes questões:

a) Será refeita a tubulação de distribuição de água que data dos anos 40 e está toda enferrujada (sim, enferrujada, pois, os canos são de ferro)?

b) Será refeita a tubulação de coleta de esgoto que data dos anos 40 e ainda é de manilha (tubo cerâmico)?

c) Será feita a galeria de captação de águas pluviais ou esse escoamento será superficial?

d) No caso da Rua Bias Fortes e todas as outras vias que possuem aclive/declive (depende do referencial) acentuado, será feita a contenção e captação das águas pluviais para evitar o arrastamento do pavimento devido a velocidade das águas superficiais?

e) Com o asfaltamento das vias, estas passarão a ter mão unica de direção para descentralizar o fluxo dos véiculos?

f) Para evitar os acidentes, as vias serão sinalizadas e os condutores de veículos respeitarão a legislação?

g) O Pavimento de pedra (basalto) possui vida útil longa, o que falta é a devida manutenção. Qual será a vida útil do pavimento asfástico que será colocado nestas vias?

h) Quando tiver que fazer manutenção das redes de água, esgoto e pluvial, o corte no asfalto será como é feito hoje em dia, deixando a via cheia de obstáculos e trincas devido aos remendos mal feitos?

i) Esse discurso de pavimentar ruas de pedra é apenas político, da simples vontade da minoria ou possui estudo técnico realizado por empresa habilitada para dizer qual é o melhor pavimento para as ruas de Araguari?

j) Quando alguém sugere obras públicas, este realizou ou solicitou a um profissional habilitado, algum projeto ou parecer técnico sobre a viabilidade de tal obra ou simplesmente joga no ar uma possibilidade e gera uma ilusão na população?

Vamos refletir sobre cada um destes pontos e verificar se o governo municipal terá verba suficiente para realizar todas estas obras, antes de colocar o pavimento do progresso e da modernidade nas vias de Araguari: o asfalto.

Creio, que antes de pavimentar algo que já está pavimentado, deve-se pavimentar as ruas de terra da periferia - caso de saúde pública, e fazer as galerias de água pluvial nos bairros novos que estão inundando a cada chuva, devido a falta de exigências - por parte da Secretaria de Obras - aos loteadores. Este gasto agora deverá ser arcado pela atual e próximas gestões.

Dinheiro público deve ser usado com planejamento e respeito.

Qual sua opinião a esse repeito? Deixe seu comentário.

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