Transforme dificuldades em oportunidades

Durante a caminhada da vida as pessoas fazem escolhas. Oportunidades vêm e vão e, por estas escolhas, deixa-se de vivenciar situações com medo das dificuldades a serem transpostas. Estas escolhas sempre levam a percorrer os caminhos mais fáceis e planos, exatamente, pela tendência de fugir da conquista pela competência.

É comum as pessoas encontrarem desculpas ou argumentos efêmeros para justificar sua preguiça mental e não seguir a verdade e a justiça, preferindo o tráfico de influência, o abuso do poder e o assédio moral para impor suas vontades e conseguir seus objetivos.

Para estas pessoas um único sentimento: pena. Elas não entenderam qual o segredo das verdadeiras conquistas. Para estas pessoas vencerem o único modo é passar por cima de tudo e de todos. É usar da influencia de ser parente de alguma pessoa que está no “poder” e ameaçar os outros para satisfazer sua vaidade tola e desprezível.

Estes atos constrangedores revelam a hostilidade doentia de quem os pratica. Estas pessoas não ficam satisfeitas enquanto não prejudicarem alguém, principalmente, inventando mentiras e tornando-se vítimas, exatamente, por possuírem um desvio de comportamento moral, que pode até convencer os menos avisados.

As dificuldades encontradas por estes dementes em exercerem suas tarefas pela competência e pelo conhecimento os fazem agressivos por serem inseguros, medrosos e, sobretudo, pobres de espírito. Com certeza, são pessoas que não conhecem limites, respeito, leis e regras.

Durante a vida estas pessoas foram criadas a darem importância aos valores materiais. Mas, como são valores fugazes, quando os perdem, querem conseguir tudo pelos meios ilusórios da desonestidade.

Se toda essa situação citada é terrível quando acontece num meio dito comum, se torna temeroso quando acontece no serviço público. O tráfico de influência para aliciar empresários e beneficiá-los com alguma promessa que irá garantir-lhes vantagens é, infelizmente, um câncer que ocorre no serviço público.

O tráfico de influência é crime, mas é repugnantemente criminoso quando exercido por simples funcionários públicos, parentes dos poderosos, que ameaçam e querem passar por cima de colegas de trabalho para alcançar seu intento. Além do tráfico de influencia, praticam assédio moral, ato de improbidade, transgressão disciplinar e, sobretudo, demonstram sua incompetência como profissional e como pessoa, pois sabem que possuem imunidade, costas quentes e proteção dos poderosos.

Como a vida é movida por escolhas, a “Lei de Gerson” é a única base para as escolhas de muitas pessoas, principalmente, pessoas mesquinhas e que fazem das suas oportunidades o momento para humilhar, chantagear e mostrarem suas verdadeiras máscaras. A elas dois conselhos: 1) não faça aos outros aquilo que não quer que façam a você; 2) embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

É chegado mais um final de ano. Um momento de refletir o que foi feito no ano que passou e projetar um objetivo a alcançar no próximo ano.  Este ato é uma caixinha de surpresas.  Feliz daquele que a cada etapa cumprida tenha sua consciência tranqüila dos atos praticados em favor de si mesmo e do próximo. Mas, não fique preocupado se o balanço da sua vida teve um saldo negativo, principalmente, nos seus valores morais e éticos. Projete para o próximo ano um investimento diário dinamizando suas ações em prol de valores espirituais sustentáveis, ou seja, seja bom, simples e humilde, assim será feliz!

O bem sempre vencerá o mal! Essa é a única verdade. E saiba, vale a pena ser honesto e cumpridor da verdade e da justiça.

Então É Natal !!

Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é Natal, o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Harehama, Há quem ama.
Harehama, ha...
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa...
É Natal, É Natal, É Natal.

Composição: Versão: Cláudio Rabello

BIOGRAFIA – DR. SEBASTIÃO CAMPOS

Dr. Sebastião Campos
Sebastião Campos foi um médico brilhante – fez dez cursos de extensão universitária; estrategista político com percepção aguçada para entender o lado obscuro do homem, sempre teve coragem para enfrentar os mistérios da vida, seus afetos e desafetos só contribuíram para lapidar a alma generosa deste grande homem. 

“(...)A arte de Sebastião Campos tem todos esses amavios e, a um só tempo, ilumina e desperta as nossas sensações. É o manancial esplendoroso, de onde surgem as surpresas, as magias sonoras, os deslumbramentos inesperados, o mistério lírico, na sua encantadora simplicidade. Temos que salientar que, artista de penetrante visão, Sebastião Campos, colocando-se entre as exigências da arte e o espírito do seu tempo, sabe, como ninguém, que a literatura é riqueza de imaginação, a serviço da realidade estética, extravasada na mais enternecedora de todas as expressões formais.” Assim, escreveu João Rangel Coelho na contra capa do livro Contos & Cantos de autoria de Sebastião Campos. 

Nascido em Goiandira-GO em 12 de março de 1926, mudou-se para Araguari-MG em 1932 aos seis anos, com seus pais Maria Rita da Conceição e José Francisco Campos e seus irmãos mais velhos e mais novos. Eram em 10 irmãos. Cursou o primário no grupo Raul Soares e o ginásio no Colégio Regina Pacis, onde se destacou como orador da turma.

No ano de 1946, um artigo que escrevera com alguns amigos para o jornalzinho da escola, sofre a “famosa” censura Vargas. Sebastião Campos e seus amigos vão até a delegacia se explicarem, esta foi sua primeira experiência contra o regime da ditadura, ao longo da sua vida sempre lutou pelo direito da liberdade de expressão.

Cursou o antigo científico em Belo horizonte, São Paulo, e finalmente, a Faculdade Nacional de Medicina na praia vermelha, no Rio de Janeiro. Este período da sua vida foi muito enriquecedor, fez amizades que o acompanhou por toda a sua vida, conheceu Marta, seu único e verdadeiro amor, com quem se casou e teve cinco filhas. 

Na década de 1960, de volta a Araguari, já casado, inicia sua vida profissional como médico pediatra e clínico geral no Hospital Santa Catarina, sempre se destacando, ora pela competência, ora pela generosidade sendo que tirava do próprio bolso para comprar remédios para seus pacientes carentes.

Concomitantemente com seu trabalho de médico, e como sempre teve uma visão empreendedora, fundou, juntamente com seu irmão Hélio Campos, o Expresso Araguari com a linha Araguari-Uberlândia no início dos anos de 1960.

Nesta época, também, inicia sua participação política e de líder político de Araguari, que atuou especialmente na resistência ao regime militar, elegendo-se vereador pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) em 1970, ocupando uma cadeira na Câmara Municipal de 31 de janeiro de 1971 a 30 de janeiro de 1973, quando Milton Lima Filho era Prefeito. Enquanto vereador foi o responsável pelas negociações para a instalação da Indústria de Sucos Maguary. Em sociedade com um amigo inicia uma lavoura de maracujá no distrito de Amanhece, para vender sua produção, para a recém instalada fábrica.

Em sua contribuição política no poder executivo foi Secretário de Governo nas gestões de Fausto Fernandes de Melo (1977 a 1983); Miguel Domingos Oliveira (1993 a 1996) exercendo o cargo apenas nos dois primeiros anos; Milton Lima Filho (1997 a 2000), também exerceu o cargo nos dois anos iniciais aposentando-se devido a problemas de saúde.

Em meados dos anos de 1980, Sebastião Campos muda-se de Araguari, começa sua intimidade com o mundo UTB – União dos Trovadores de Bar no Rio de Janeiro onde participou de vários concursos literários e ganhou vários prêmios, nascia um estreante literário amadurecido.

No inicio dos anos de 1990 retorna a Araguari contribuindo na medicina e na política. No mundo das artes, como escritor publicou o livro “Contos & Cantos” em 1992 pela Editora Thesaurus – Coleção Itiquira; como radialista teve um programa na Rádio Cacique na década de 1990 com Lélio Brasil onde apresentava suas trovas, cantorias, contos, estórias e histórias sobre Araguari; como ator, participou do filme “O Caso dos Irmãos Naves” (1967; Direção de Luís Sérgio Person), fazendo o papel de Promotor de Justiça. Como pesquisador, participou com Abdala Mameri de várias pesquisas sobre a história de Araguari.

No inicio dos anos 2000 sua saúde começa a ficar debilitada, em 2004 fica viúvo, sofre infarto em 2005, sua saúde continua piorando e em 27/10/2010 falece por volta das 10h da manhã em sua residência em Araguari/MG. 

Aprender a Aprender – Educação a Distância

Educação a Distancia.
Imagem: Internet
Aprender é um ato de entrega, de realização, de motivação e de decisão. O tempo investido neste ato é relativo ao grau de sensibilidade de cada um, ou seja, varia de acordo com a capacidade do ser humano em receber as informações, processá-las, absorvê-las e experimentá-las.
            A proatividade é um dos mecanismos de interação e dinamismo essencial a ser empregado nesse processo de aprender e apreender a “distância”. Quem inicia algo é porque tem um objetivo a alcançar. Faz seu planejamento global, revê suas prioridades de vida, toma iniciativa e as “rédeas” da situação, prevendo as adversidades e as soluções para seguir firme no seu propósito.
            A educação – ato ou processo de educar-se – vive um momento confuso no Brasil - um país de poucas oportunidades e de muitas exigências no mercado de trabalho, de baixa valorização profissional e de altos custos no aperfeiçoamento técnico-científico – onde, por um lado, o governo se vangloria pela democratização ao acesso a informação, a comunicação, ao conhecimento e, por outro lado, a falta de incentivos a pesquisa e a desmotivação do ser humano por fatores sócio-culturais fazem com que o perfil sócio-educacional seja traçado sem muitas perspectivas, desde a alfabetização até o pós-doutorado. A realidade brasileira no campo educacional é antagônica ao discurso governista, pois o número de analfabetos tecnológicos ainda é muito grande, o acesso a internet de banda larga é restrita a poucos pelos seus elevados custos.
            Em muitos casos a disponibilidade de tempo e dinheiro seria muito grande se o curso fosse totalmente presencial. Muitos não teriam condições de fazê-lo, pois teriam que optar entre trabalhar e estudar e, é claro, optariam pela primeira opção por um gesto de sobrevivência. Sendo a distância, há a possibilidade de manter o trabalho, organizar o tempo e dedicar-se aos estudos. Só que essas oportunidades são raríssimas no Brasil, onde a educação está em segundo plano e a oferta de cursos de especialização, à distância, com qualidade, é rara, pois em quantidade existem muitos.
É muito importante um curso a distancia ser em uma escola pública, como a Universidade Aberta, e ser subsidiado pelo governo, pois seria de alto custo para o nível salarial da maioria dos alunos, que com essa oportunidade, podem aperfeiçoar-se e terem uma formação continuada.  A educação, em qualquer nível, deve ser encarada como essencial sendo um direito de todos.
            Observa-se que o ato pela busca de conhecimento é ininterrupto e a assimilação se constrói pela experimentação. A formação continuada para muitos estava apenas no mundo das idéias. Pela falta de oportunidades nesse sentido, os sonhos se tornam pesadelos, os desafios se tornam dificuldades e a motivação inicial se torna uma frustração que a pessoa leva para a vida inteira.
            A educação a distância veio “encurtar” as distâncias das dificuldades inerentes ao processo da educação presencial possibilitando fazer o encontro da diversidade e de promover a universalização do aprendizado. Mesmo sofrendo certos preconceitos, a educação a distância está desbravando rincões, unindo diferenças, descobrindo talentos, e também, valorizando as experiências e necessidades de cada um para romper as dificuldades de aprendizagem.
            Apreender a aprender na EAD é um ato de exercício de disciplina e autonomia na busca pelo aprendizado utilizando uma ferramenta, muitas vezes, fria e impessoal, porém, a dedicação e a organização do tempo e, sobretudo, o querer fazer são molas propulsoras para se alcançar um objetivo.

Cadeia neles!! Ou, cadeia "em" nós?

Com a vitória da Dilma nas eleições presidenciais, uma avalanche de agressões contra nordestinos proliferou no twitter após uma frase publicada por uma estudante de direito e moradora da cidade de São Paulo.  Esses ataques estão sendo, por muitos, atribuídos como reflexo da campanha eleitoral do PSDB. Quem viu o horário político que tire suas conclusões. As agressões são consideradas como preconceito e racismo.

Responsabilizar uma campanha eleitoral de um partido político pela “loucura” de alguns, também é preconceito.

O tiroteio das agressões baratas foi trocado entre as duas campanhas. A Dilma e o PT não são santos, pois caluniaram bastante, também.O próprio Lula é aquele que instiga a intolerância, sataniza os adversários e desqualifica a oposição, querendo todos do seu lado, só que esquece que a unanimidade é burra.

Sou totalmente contra qualquer apologia ao crime, bem como, sou contra a censura e a restrição a liberdade de expressão.

Sou contra, também, vitimar o governo por ter um torneiro mecânico e nordestino como o Presidente da República. Este mesmo senhor, em quase todas as suas falas menospreza as pessoas se colocando como um ser supremo e o único que fez algo pelo Brasil, jogando no lixo 500 anos de história, além de ter menosprezado o candidato Serra, dizendo que ele (Serra) teria saído menor desta campanha. Isso é preconceito e de uma arrogância sem precedentes.

Todos os brasileiros devem reconhecer os nordestinos, os italianos, os japoneses, os mineiros e tantos outros migrantes que construíram a cidade de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e terem tornado o Brasil o que é hoje. Algo que não é inerente apenas ao governo Lula.

Sabemos que há, e é noticiado sempre na mídia, os intolerantes, sejam por raça, credo, religião, filosofia, opção sexual e política, entre outros, e isso retrata um constructo social formador da personalidade de cada individuo. E como Personalidade vem de persona, ou seja, máscara, uns a usam e outros a escondem.


O preconceito é o produto da falta de conhecimento.

Se transcendermos este fato para a via espiritual (espiritualista), algo que também gera muito preconceito, sabe-se que o individuo é animado por um espírito e é neste que se encontra toda a porção moral, ética e de inteligência do ser. Sendo assim, todos nós, somos aquilo que nosso espírito conhece e pratica. Quanto menos evoluído moralmente o espírito de uma pessoa, mais primitivo este se encontra e pratica atos cada vez mais animalescos.

Isto não vem justificar os atos de quem quer que seja, mas vem alertar a sociedade que se o espírito não for moldado e não tiver limites ou até mesmo for treinado a conviver com as diferenças e praticar o bem e a tolerância nos primeiros sete anos de vida da criança, com certeza sua evolução moral estará comprometida.

Somos aquilo que a nossa cultura nos determinou a ser.

Sendo assim, cada um de nós temos a nossa parcela de culpa (mea-culpa) sobre os atos de nossa sociedade, tanto na esfera do preconceito, do racismo e das intolerâncias, quanto na esfera da corrupção, dos desvios de verbas publicas que iria dar condições para o ser adquirir conhecimento, saúde e dignidade pelo trabalho.

Para qualquer tipo de crime, cadeia neles!! Ou, cadeia "em" (para) nós?

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