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Estação da Stevenson

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Construída na zona rural na região do Fundão e inaugurada em 1927 a Estação da Stevenson compreende o prédio da Estação, a Casa de Turma e a Casa do Funcionário, formando um conjunto ferroviário importante por onde passava todo o movimento de passageiros e cargas e servia de ponto de encontro da população que residia na redondeza, ou seja, é um marco de desenvolvimento econômico, social e cultural. O trecho entre Uberlândia e Araguari possuía 06 (seis) postos de abastecimento: Posto do Jiló, Estação de Sobradinho, Margem do Rio Araguari, Posto do Preá, Estação da Stevenson, Posto do Angá e o ponto final era a Estação Mogiana em Araguari (demolida nos anos de 1970 no governo de Fausto Fernandes de Melo para a construção da Av. Batalhão Mauá). Veja em comentários análise importante sobre este parágrafo. A Prefeitura tem até 30 de julho * para apresentar o orçamento final a Caixa Econômica Federal, referente ao projeto de Restauração. Se perder este prazo, os quase R$ 600mil ...

As vantagens do calçamento de pedras

A compilação do texto abaixo reflete exatamente o meu pensamento pessoal e técnico em relação a pavimentação das inúmeras ruas de pedras da cidade de Araguari. Tipos de Pavimentos de Ruas, Pátios e Pistas de Rolamento O uso de pedras para pavimentar os caminhos do homem remontam aos tempos históricos. Era usado desde os gregos, os egípcios e os chineses. Por falta de tecnologia as primeiras vias eram pavimentadas com pedaços de pedra de todos os tamanhos. Com o domínio da arte de forjar ferramentas, o homem passou a cortar alguns tipos de pedras com maior simetria, que puderam ser utilizadas para diversos fins. Usando mármore e granito o homem agora podia construir templos, igrejas, castelos e outras edificações. As ruas das cidades recebiam pavimentação a partir do corte rústico do granito, basalto, arenito e outras pedras menos rígidas. Existem vários exemplos de estradas, ruas, praças e pátios construídas há milênios com estes tipos de pavimento e que ainda hoje servem a popul...

Um guerreiro age, um tolo reage!!!!

O guerreiro mostra os fatos e prova a verdade, O tolo ataca sem inteligência ou sem juízo. O guerreio é verdadeiramente Homem para assumir e assinar o que faz. O tolo, mesmo diante dos fatos, nega veementemente seus crimes, pois não é Homem, é um rato. O guerreiro age sob a luz da justiça. O tolo age com raiva, ódio, violência:  por medo da verdade. O guerreiro não usa armas, mas sua consciência e inteligência. O tolo teme o que há por dentro dele mesmo refletindo no outro o que ele mesmo é na vida. O guerreiro não tem bens materiais, mas é rico moral, cultura e espiritualmente. O tolo se apropria daquilo que é do outro ou de uma comunidade por incompetência em conquistar aquilo que é seu por direito. O guerreiro age com sabedoria e lucidez. O tolo reage com ignorância e arrogância. O guerreiro tem luz própria. O tolo vive a sombra daqueles que comandam sua própria bestialidade.

Coisa de outro mundo

Há muito tempo corre a lenda que em Araguari tem “ enterrada uma cabeça de burro ”, porém não se sabe ao certo onde se localiza tal cripta. O termo designa algo que deveria acontecer, mas não acontece por motivos desconhecidos. Seria por causa de forças de outro mundo? Realmente em Araguari tem muita coisa que não acontece, mas por outro lado tem coisas que acontecem que é de ”arrepiar os cabelos”, principalmente, da mula sem cabeça.             Em 2004 os nobres edis, no findar daquela legislatura, aprovaram a Lei Complementar 034 que dispõe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. O Plano Diretor está definido no Estatuto da Cidade (Lei Federal 10257/01) como sendo um instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município. É uma lei municipal elaborada pela Prefeitura com a participação da Câmara Municipal e da sociedade civil que visa estabelecer e organizar o cr...

Eu nasci

-"Um dia, numa rua da cidade Eu vi um velinho Sentado na calçada Com uma cúia de esmola E uma viola na mão O povo parou prá ouvir Ele agradeceu as moedas E cantou essa música Que contava uma história Que era mais ou menos assim:" Eu nasci! Há dez mil'anos atrás E não tem nada nesse mundo Que eu não saiba demais...(2x) Eu vi Cristo ser crucificado O amor nascer e ser assassinado Eu vi as bruxas pegando fogo Prá pagarem seus pecados Eu vi!... Eu vi Moisés Cruzar o Mar Vermelho Vi Maomé Cair na terra de joelhos Eu vi Pedro negar Cristo Por três vezes Diante do espelho Eu vi!... Eu nasci! (Eu nasci!) Há dez mil'anos atrás (Eu nasci há 10 mil anos!) E não tem nada nesse mundo Que eu não saiba demais...(2x) Eu vi as velas Se acenderem para o Papa Vi Babilônia Ser riscada no mapa Vi Conde Drácula Sugando sangue novo E se escondendo atrás da capa Eu vi!... Eu vi a arca de Noé Cruzar os mares Vi Salomão cantar Seus salmos pelos ares ...

Planejamento e Gestão Urbana III

3. Processo de Planejamento Convencional. No artigo anterior, suscitou-se o tema sobre o processo de planejamento convencional. Mas, vamos entender isso. Para o Centro de Assentamentos Humanos das Nações Unidas, em grande parte dos governos locais, o planejamento urbano ainda se caracteriza por uma forma rudimentar.  O modelo atual de planejar as cidades no Brasil visa estabelecer parâmetros urbanísticos e os padrões edilícios e de infra-estrutura (tamanho mínimo de lote; limites de ocupação, gabarito e densidade; recuos de construção, largura de vias, conexões compulsórias para sistemas de água e esgotamento sanitário), ou seja, a preocupação é com a morfologia urbana e não com os aspectos relacionados ao ambiente natural e construído, muito menos se leva em consideração, a adoção de abordagens voltadas para a sustentabilidade ambiental-urbana e para a adaptação de processos e instrumentos de planejamento e gestão que considerem a dimensão econômica, cultural e social da cidade...

Planejamento e Gestão Urbana II

1 - Introdução O crescimento das cidades, principalmente o crescimento desordenado, leva-nos a pensar maneiras de contribuir com as cidades para que elas possam ter condições de oferecer o mínimo de qualidade de vida a geração presente e as futuras. O processo de pensar a cidade recebe o nome de planejamento urbano. Planejar é escolher um conjunto de ações consideradas as mais adequadas para conduzir a situação atual na direção dos objetivos desejados. A execução destes objetivos fica a cargo da gestão pública. Gestão e planejamento são complementares, assim, planejamento é pensar em ações para o amanhã e gestão é o próprio fazer imediato daquilo que o planejamento delineou, na dimensão do tempo presente e dos recursos disponíveis. 2 - Planejamento e Gestão Muitas vezes se diz que tal governo não planeja a sua cidade. O que ocorre é que atualmente os governos ainda estão presos a modelos de gestão pública onde o mais importante é o orçamento público, ou seja, define-se o quanto c...