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DISCURSO VITORIOSO DE POLÍTICO


publicado originalmente no dia 20/06/09, neste blog e reproduzido na internet.


Vou divagar sobre um tema, criando um imaginário sobre uma situação vivenciada por um cidadão do interior do Brasil. Qualquer semelhança com a realidade, terá sido mera coincidência.


Um cidadão, o Zé Mané, sem eira nem beira, vendo sua vida amargar no fogo da miséria, entra em desespero por não encontrar perspectiva de melhora. O cidadão, na verdade é muito carismático, de fala fácil e muito simpático com todos a sua volta. Está nesta situação, pois nunca gostou muito de labutar. Sempre preferiu o ganho fácil, nas rodas de carteado, nos bingos, nos jogos de palito, que para ele sempre foi uma forma “mais digna” de ganhar a vida. Trabalhando para um patrão ele acreditava que nunca iria ser recompensado.

Conhecer para não (re)eleger

Infelizmente os governos esquecem que quando se ganha uma eleição HERDA-SE as verbas, as obras, as licitações, os ônus e os bônus e nem tudo é culpa da oposição.

O grande mal que se comete, politicamente, um governo é esquecer tudo aquilo que foi realizado pelas gestões passadas, colocando uma pedra em cima e considerando apenas o período que estão no poder.

Administração pública correta não se esquece o passado, pois a Prefeitura ou o Município não acaba de 4 em 4 anos, portanto tudo aquilo que foi feito no passado é de responsabilidade, também, da atual gestão.

Coisa de outro mundo

Há muito tempo corre a lenda que em Araguari tem “enterrada uma cabeça de burro”, porém não se sabe ao certo onde se localiza tal cripta. O termo designa algo que deveria acontecer, mas não acontece por motivos desconhecidos. Seria por causa de forças de outro mundo? Realmente em Araguari tem muita coisa que não acontece, mas por outro lado tem coisas que acontecem que é de ”arrepiar os cabelos”, principalmente, da mula sem cabeça.

            Em 2004 os nobres edis, no findar daquela legislatura, aprovaram a Lei Complementar 034 que dispõe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. O Plano Diretor está definido no Estatuto da Cidade (Lei Federal 10257/01) como sendo um instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município. É uma lei municipal elaborada pela Prefeitura com a participação da Câmara Municipal e da sociedade civil que visa estabelecer e organizar o crescimento, o funcionamento, o planejamento territorial da cidade e orientar as prioridades de investimentos, bem como, orientar as ações do poder público visando compatibilizar os interesses coletivos e garantir de forma mais justa os benefícios da urbanização, garantir os princípios da reforma urbana, direito à cidade e à cidadania, gestão democrática da cidade.

            Como se pode observar, o Plano Diretor é um plano elaborado pelo poder executivo, porém com a participação popular e do poder legislativo. Esta lei deve ser revista a cada 10 anos, no máximo, garantindo a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade, além de dar publicidade e garantir acesso de qualquer interessado quanto aos documentos e informações produzidos [Estatuto da Cidade, 2001].

            Mas, por motivos “desconhecidos” os nobres eleitos do poder executivo e legislativo, sem a participação popular e sem observar os interesses coletivos, propõem e revogam artigos desta lei sem a mínima cerimônia para atender aos interesses de empresários ou do próprio propositor da alteração ou revogação da lei, ou seja, aqueles que têm o dever de respeitar as leis, simplesmente, renegam o que eles mesmos aprovaram.

            Se o Estatuto da Cidade no § 4° do Art. 40 diz que “no processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão” a participação popular e darão publicidade e acesso as informações, muito me estranha que em atos que convém apenas aos interesses particulares a população é cerceada na tomada de decisões. Será que apenas os interesses dos empresários são legítimos?

            É função do legislador  e do gestor público atender aos anseios da população, mas infelizmente essa mesma população apenas cumpre seu dever compulsório de escolher tais representantes dando-lhes, pelo voto, uma procuração de plenos poderes para fazerem o que bem querem no tempo que acharem prudente conforme seus interesses particulares ou empresariais. Sendo assim, se a população não se interessa pelos atos dos poderes públicos por qual motivo os poderes públicos irão se interessar pelos interesses da população? Desta maneira recíproca de agir e pensar que os edis podem, sem critério algum, alterar, revogar os artigos do Plano Diretor e torná-lo um “frankenstein”, desrespeitando a vontade popular de quando ele foi elaborado.

            Araguari somente se tornará uma cidade desenvolvida quando a sua população participar plenamente do seu planejamento, escolher com discernimento seus representantes,  fiscalizar seus atos e exorcizar todos estes “espíritos de porco” ou seria “espíritos de burro” que conspurcam nossas leis e, sobretudo, nossa cidade.

CAÇADORES DE EMOÇÃO

Qual a semelhança deste filme com a realidade no Congresso Nacional?


Caçadores de Emoção (Point Break)1991

Sinopse

Em uma cidade costeira da Califórnia atua uma gangue de ladrões de banco que se autodenomina "Os Ex-Presidentes", pois cometem seus assaltos usando as máscaras de Reagan, Carter, Nixon e Johnson. O F.B.I. acredita que os membros da quadrilha possam ser surfistas e manda para lá um jovem agente disfarçado, Johnny Utah (Keanu Reeves), que tem como missão se infiltrar entre os surfistas e obter informações. Para isto ele precisa aprender a surfar, algo que seu chefe não gosta muito. Com o auxílio de Angelo Pappas (Gary Busey), outro agente, Johnny chega a uma comunidade de surfistas onde os dois se infiltram, desconfiados que o autor dos assaltos está ali. Lá ele conhece Bodhi (Patrick Swayze), um homem místico e muito inteligente, que começa a mostrar a Johnny uma maneira diferente de ver o mundo.

TERÁ SIDO MERA COINCIDÊNCIA?

Os ex-presidentes americanos "homenageados" no filme, representam a classe de políticos brasileiros, em todos os níveis. Nós brasileiros somos roubados a cada segundo por esses crápulas que são lobos vestidos de ovelhas.

Na frente da televisão são senhores sérios com um discurso que, se colocado em prática, o Brasil já teria se tornado a maior potência mundial. Porém, o que se vê é aquilo que sai do "umbral" obscuro dos atos secretos; dos mensalões; das trocas de favores; da corrupção; da falta de ética, moral, sensatez, escrúpulos e honradez destes larápios profissionais.

Que ética tem este Conselho de "Ética" do Senado?

Acorda Brasil!!! Cadeia para essa gangue de mafiosos, para todos estes coronéis de merda!!!

OS DOIS LADOS NA POLÍTCA

A oposição

O senador Álvaro Dias (PR), vice-líder do PSDB, disse que o governo inflou os números do "Minha Casa, Minha Vida" numa jogada de "marketing" para impressionar a população de baixa renda. "Acho um desrespeito à família pobre desse país que se frustrará. Mais uma vez, milhões de brasileiros vão ficar alimentando apenas o sonho da casa própria", afirmou.

Para o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), o governo "exagera" ao anunciar medidas que não serão cumpridas na prática. "O PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] na propaganda é uma coisa, na prática é outra. Uma coisa é anunciar, outra é fazer", afirmou.

O governo

"Os compromissos que o presidente faz saem do coração. Do coração de quem viveu a vida que vocês vivem, que conhece as dificuldades pelas quais vocês passam, que sabe perfeitamente o que é não ter onde morar, o que é não ter esgoto, o que não ter água tratada - disse, arrancando aplausos e gritos isolados de 'presidente' ". Pronunciamento da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff em balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Distrito Federal, na segunda-feira (15/06). "O PAC não é projeto de marketing", afirmou a ministra.

Fonte: Folha Online / O Globo

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