Vergonha Nacional
ARAGUARI, 121 ANOS
Tudo começou quando em princípios do século XIX foi criado o povoado sob a invocação do Senhor Bom Jesus da Cana Verde do Brejo Alegre. Um povoado é elevado à freguesia quando a administração religiosa e civil é sobreposta. A igreja católica, quando elevada à paróquia adquire o direito de realizar os sacramentos e passa a contar com um padre, sendo necessário que haja uma capela. Em torno da capela inicia-se a formação do povoado com a construção das primeiras casas.
Em 02 de abril de 1840, através da Lei Provincial nº 1847 foi criado à freguesia do Brejo Alegre. Em
Em 28 de agosto de
De
Entre essas pessoas destaca-se: Pe. Lafaiete de Godoy (deputado provincial); Tertuliano Goulart (presbítero); Achiles Widulick (engenheiro ferroviário); Prof.ª Odette Machado Alamy (musicista); Dr. José Jheovah Santos (prefeito); Luiggi Chiovato (imigrante italiano fazendeiro); Joaquim Aníbal (comerciante); Padre Nilo Tabuquini (religioso católico); Adolfo Carlos Carísio (construtor e líder espírita); Geraldo França de Lima (escritor); Júlio Erbetta (eletricista da Cia Prada); Dr. Calil Porto (primeiro cardiologista em Araguari), José Francisco de Campos (panificador); Realino Vieira Guimarães (pastor batista); Nephitali Vieira (farmacêutico); Geraldo Vieira (fotógrafo); Abdala Mameri (historiador); Luiz Nasciutti (industriário); Hermogênio Dorázio (industriário); Afif Rady (tipógrafo); Milton Lemos da Silva (prefeito); Milton Lima Filho (deputado); Dr. Sebastião Campos (médico pediatra); Romeu de Campos (taxista); Wanda Pieruccetti (professora); Antônio Fernando Perón Erbetta (advogado); Odilon Neves (radialista); Ney Montes Pinto (esportista); Marizete Nader (jogadora de futebol feminino); Latifa Cafrune (datilógrafa); Ronan Barbosa (contabilista); Euclides Luciano - Bim (jogador de futebol); Jofre Alves Martins – Patesco (vereador); Marlene Rodrigues da Cunha (primeira vereadora); Jheovah Bittencourt (poeta) e a família ferroviária representada aqui por Mário Nunes e Alaor Puga. Estes são os escolhidos para homenagear tantos outros araguarinos de nascimento e de coração, de inúmeras profissões, cores, raças e religiões que fizeram e fazem desta cidade uma “cidade surpresa”.
A história de Araguari se confunde com a história ferroviária, prova disso que Achiles Widulick - engenheiro responsável pela construção do trecho da estrada de ferro Araguari – Uberlândia da Cia. Mogiana - elaborou a primeira planta projetando a delimitação urbana. Um traçado urbano muito arrojado para a época, com ruas largas e praças bem localizadas.
Araguari teve seu auge econômico com a chegada da ferrovia, tanto a Estrada de Ferro Mogiana como a Estrada de Ferro Goiás - EFG, cuja sede era
O período de baixa auto-estima se prolongou por várias décadas até o final do século XX, mas a nossa cidade volta a sorrir a partir do engajamento da sociedade em realizar o resgate de sua identidade. Inicia-se, então, o processo de retomada de auto-estima e do desenvolvimento econômico, social e cultural. Araguari volta a ser a cidade sorriso.
O século XXI é marcado com o inicio de um novo tempo. Um tempo de amadurecimento cultural com a chegada de um campus universitário. A partir desse momento os araguarinos começam a acreditar na sua força. E como a áurea da cidade mudou, novos investimentos e investidores chegam e novas oportunidades são vislumbradas.
Araguari até chegar ao que se tornou hoje passou por um caminho de grandes lutas, mas a batalha ainda não terminou. A batalha que se têm para enfrentar agora em diante é de dotar a cidade de qualidade de vida por meio de ações sustentáveis. É de criar um ambiente urbano propicio a integração do histórico com o moderno. É de dotar a cidade de serviços de saúde, educacionais, de saneamento, de lazer e de segurança pública com qualidade. É de garantir o direito de ir e vir priorizando e respeitando o pedestre, permitindo-lhe mobilidade e acessibilidade com conforto e segurança. É de criar oportunidades as pessoas, permitindo-lhes o direito de escolha para o seu desenvolvimento moral e intelecto-profissional. Enfim, é hora de entender a diferença entre desenvolvimento e crescimento e de planejar as prioridades.
28 de agosto de 2009. É momento de festa e de comemorar pela consciência de que é trabalhando que transformamos dificuldades em oportunidades pela união em torno de um único objetivo: o desenvolvimento da cidade.
Araguari, 121 anos...
... de valorização da sua identidade.
... de encantos e belezas mil.
Durante esse período nossa cidade nos ensinou que ela não precisa ser comparada a nenhuma outra, tem identidade própria, história, raízes, disposição para avançar propiciando qualidade de vida a seu povo, pois ArAguaRi é:
Infinita como o AR;
Sublime como a ÁGUA e
Agradável como um sorRIso.
Parabéns araguarinos!!!
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Alguns dados sobre a cidade (clique na imagem para ampliar):
A NOSSA ÁGUA DE CADA DIA
Araguari, no estado de Minas Gerais, é uma cidade cujo abastecimento é feito por meio da captação, através de poços artesianos e semi-artesianos, de água subterrânea, mais precisamente do reservatório pertencente ao Aqüífero Bauru do Sistema Aqüífero Guarani.
A cidade está localizada no limite da porção nordeste do Aqüífero Guarani entre os Rios Araguari e Paranaíba e por suas características geológicas apresenta um nível de infiltração maior do que de escoamento superficial, por estes motivos a cidade foi escolhida para ser tema de estudos sobre a proteção e avaliação dos recursos hídricos do sistema Aqüífero Guarani (SAG) entre 2003 e 2006.
Estes estudos foram feitos, exatamente, pelo desconhecimento do potencial hídrico do aqüífero e a geração de insegurança dos agentes públicos, responsáveis pela gestão das águas no município, quanto a sua explotação e sustentabilidade.
O projeto, realizado em parceria com a UFMG, UFMS, IGAN CDTN, previa estudos para implantação conjunta de ações de proteção e gestão sustentável do aqüífero. Este projeto foi financiado por organismos internacionais. De acordo com estes estudos, no município de Araguari encontram-se os aqüíferos Serra Geral e Bauru da formação Botucatu e Marília, tendo em vista as suas formações geológicas que apresentam sobre basaltos sobrepostos por arenitos.
A explotação das águas subterrâneas no Município de Araguari é um fato preocupante. O gerenciamento da qualidade e quantidade de água do aqüífero ainda é deficitário. A água usada no abastecimento público é totalmente extraída de aqüíferos subterrâneos e distribuída a toda rede urbana da sede do município e distritos. Os poços de captação estão distribuídos em vários setores da cidade e muitos deles, principalmente os primeiros datados de 1947, construídos sem controle técnico.
Por muitos anos em Araguari, em cada casa havia uma cisterna, perfurada próxima, muitas vezes, de fossas secas, chamadas de “casinhas”, que mais tarde foram substituídas por banheiros, ou de pocilgas, galinheiros, etc. Ainda, não é difícil de encontrar nas periferias casos como estes, e por algum motivo não são coibidos pela administração pública. Isso contribuiu por muito tempo para a contaminação das águas subterrâneas na área urbana do Município.
O esgotamento residencial, comercial e industrial é canalizado até fossas sépticas e lançados na rede de captação pública onde é despejado no Córrego Brejo Alegre, sem nenhum tipo de tratamento. Portanto, Araguari ainda, mesmo dependendo de cem por cento das águas subterrâneas para seu abastecimento público, possui ações tímidas de controle e proteção do aqüífero Guarani em seu território.
A situação-problema detectada no município de Araguari/MG é que todo esgotamento sanitário e pluvial da cidade é lançado num córrego que corta sua área central. O esgoto doméstico e industrial é captado através de fossas sépticas interligadas a rede pública, porém, muitas residências ainda fazem ligações diretas e irregulares na rede de água pluvial. No trecho coberto, na Av. Cel. Teodolino P. de Araujo, o esgoto é separado da água pluvial, escoados em tubulações independentes até a Av. Minas Gerais. Deste ponto a diante corre a céu aberto, tanto esgoto como água pluvial. O córrego Brejo Alegre deságua no Ribeirão Jordão, distante uns
Como o Córrego Brejo Alegre é todo poluído com os dejetos sanitários de toda a cidade e ele faz parte da bacia de recarga do aqüífero subterrâneo e o esgoto não recebe tratamento, bem como, área de afloramento da Formação Marília do Grupo Bauru (figura 1) está sendo aterrada com entulhos da construção e demolição, na Central de Entulhos do bairro Sibipiruna, e não há uma política de planejamento urbano e ambiental na cidade, não há um sistema de informações georreferenciadas e não há uma visão sistêmica dos princípios de sustentabilidade para reabilitação ambiental, conclui-se que o Aqüífero Guarani corre certo risco de contaminação devido a ações antrópicas que, culturalmente, se baseiam em comportamentos por um desenvolvimento a qualquer custo.
Enquanto não se configurar uma revolução intima em cada um que usufrui deste manancial pela conscientização de seu uso racional e sustentável, uma reação em cadeia pode ser provocada e, aqueles 0,66% de água doce subterrânea existente no mundo, poderão não mais existir num futuro próximo, onde, as futuras gerações pagarão o ônus pela incompetência da geração atual.
Isso é Incrível!!!
Carta ao meu Pai
A cada dia dos pais nestes 20 anos sinto a sua presença comigo, exatamente nessa hora, na hora do almoço de domingo, momento que o senhor sempre quis a familia reunida. Foram grandes momentos vividos. Lembranças boas estão na memória. A saudade faz parte da nossa vida, pois aqueles que amamos jamais esqueceremos.
Hoje, Pai , quero te dizer o quanto faz falta em minha vida material, mas sei, que na minha vida espiritual és presente e me orienta sempre que necessito da sua força de Pai. Sua ausência me tornou um guerreiro e jamais desisti dos meus objetivos. Estudei, me formei, realizei meu sonho e tantos outros tenho a realizar.
Pai, hoje, após vinte anos que o senhor partiu, as lágrimas rolam, a emoção aflora, a saudade machuca. Mas, a vida continua e sei que neste momento estais aqui do meu lado ouvindo estas palavras.
Pai, saiba que jamais te esqueci e que um dia estaremos juntos novamente. O Senhor fez a viagem antes da hora, mas Deus nos consolou, dando-nos a certeza desse reencontro.
Fique em paz e, em sua homenagem, lhe ofereço essa música. Fique com Deus!
Um grande Abraço!
Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...
Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...
Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...
Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...
Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...
Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...
Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...
CAÇADORES DE EMOÇÃO
Caçadores de Emoção (Point Break)1991
Sinopse
TERÁ SIDO MERA COINCIDÊNCIA?
Na frente da televisão são senhores sérios com um discurso que, se colocado em prática, o Brasil já teria se tornado a maior potência mundial. Porém, o que se vê é aquilo que sai do "umbral" obscuro dos atos secretos; dos mensalões; das trocas de favores; da corrupção; da falta de ética, moral, sensatez, escrúpulos e honradez destes larápios profissionais.
Que ética tem este Conselho de "Ética" do Senado?
Acorda Brasil!!! Cadeia para essa gangue de mafiosos, para todos estes coronéis de merda!!!
Eucalyptus (Myrtaceae)
O caso está rendendo lenha... e derrubada de cargo de primeiro escalão!
Uma infantilidade derrubou as estruturas, não só dos eucaliptos, e fez de lenha a credibilidade de muitos.
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ORIGEM DO EUCALIPTO
NO BRASIL
EXPLORAÇÃO ECONÔMICA
Algumas das suas espécies foram exportadas para outros continentes onde têm ganho uma importância econômica relevante, devido ao fato de crescerem rapidamente e serem muito utilizadas para produzir pasta de celulose, usada no fabrico de papel, carvão vegetal e madeira.
Alguns defendem que a plantação de eucaliptos permite evitar o corte e abate de espécies nativas, para tais fins, pelo que seriam uma opção adequada a terras degradadas, promovendo-se a economia onde são cultivadas.
O eucalipto ocupa um papel de destaque na economia de Minas Gerais e na matriz energética do Estado. A possibilidade de geração de energia térmica e elétrica através da biomassa florestal vem sendo pontos de investigação e interesse da Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG que, juntamente com universidades, está desenvolvendo estudos e pesquisas de cultivo e uso do eucalipto, segundo critérios técnicos e socioambientais definidos pelos órgãos competentes.
IMPACTOS
Os impactos sócio-ambientais referem-se à condição de plantio de árvores produtoras de celulose em regime de monocultura extensiva. A intensidade destes impactos depende das condições ambientais anteriores ao plantio, da espécie de árvore a ser plantada e da extensão da área de cultivo. De modo geral, pode-se inferir os riscos de:
- Desertificação das regiões plantadas: por serem árvores de crescimento rápido, há grande absorção de água, podendo levar ao secamento das nascentes e exaustão de mananciais de água subterrânea, afetando seriamente os recursos hídricos locais. Estudos apontam que no Espírito Santo 130 córregos secaram após a introdução da monocultura no estado, o que impacta nas comunidades que vivem nas regiões vizinhas.
- Prejuízo aos solos: como toda monocultura, há exaustão dos solos, o que inviabiliza outras culturas. Além disto, o solo fica exposto durante dois anos após o plantio e dois anos após a colheita, facilitando a erosão.
- Redução da biodiversidade: a alteração do habitat de muitos animais faz com que nas regiões de monocultura de árvores só hajam formigas e caturritas (periquito).
- Concentração de terras: para produzir em grandes extensões, as terras são adquiridas aos agricultores, que se deslocam da região gerando um vazio populacional, associado ao êxodo rural.
- Pouca geração de empregos: as monoculturas são altamente mecanizadas.
- Desmatamento: no Brasil, a associação do eucalipto como alimento aos fornos das siderúrgicas tem induzido o desmatamento nas regiões vizinhas a estas indústrias.
A expressão deserto verde é utilizada pelos ambientalistas para designar a monocultura de árvores em grandes extensões de terra para a produção de celulose, devido aos efeitos que esta monocultura causa ao meio ambiente. As árvores mais utilizadas para este cultivo são sobretudo o eucalipto, pinus e acácia.
Fonte: Wikipédia
PERGUNTAS FREQUENTES
1- Por que tanto ressentimento entre as pessoas? Será falta de um encontro com o verdadeiro propósito de Jesus Cristo: Amar o próximo como a ti mesmo?
2- Por que jogar pedra nos outros se o seu telhado é de vidro?
3- Se ser funcionário público municipal de Araguari não tem futuro, por que ESTAR lá como Diretor ganhando míseros R$1.400,00 em tempo integral e dedicação exclusiva? Será que os outros trabalhos em 3 horários diferentes em dias úteis em outras empresas, ou seja, na hora que deveria estar trabalhando na prefeitura, não basta?
4- Por que as pessoas mudam tanto suas convicções políticas? Hoje apoia um, amanhã já está defendendo outro?
5- Por que cumprir as leis é uma "bola fora"? Então, para o que serve as leis?
6- Será que um órgão público pode funcionar somente com funcionários contratados, excluindo os concursados que estão sendo tachados de preguiçosos e são obrigados a passar cartão, emitir relatório de produtividade para muitos cargos, diferentemente dos contratados que não tem horário para cumprir, não passam cartão, não tem obrigação de comprovar sua produtividade?
7- Qual o problema que certos indivíduos tem com pessoas formadas e que trabalham com ética?
8- Por que uma ação dentro da legalidade é motivo para sensacionalismo e comentários zangados com interesse de conspurcar a integridade moral de outrem.
9- Por que certos indivíduos acreditam ser poderosos ao ponto de "exigirem" atos que eles, por uma arrogância desenfreada, acreditam ser o certo, mesmo que sejam ilegais?
10- Por que indivíduos não conseguem dormir tranqüilos vendo o sucesso de outros? Será incompetência? Será inveja? Será doença? Será falta de Deus no coração?
Será que alguém pode me explicar por que "incomodo" tanto estas pessoas?
Se a falha for minha, estou pronto para uma mudança interior e deixá-los viver em harmonia.
Se a falha for deles, só peço que vivam em paz e me deixem viver em paz!
DIREITO DE RESPOSTA
Na edição de 30 de julho de 2009 na Coluna Salada Mista assinada pelo colunista e jornalista profissional Limírio Martins no Jornal Correio de Araguari foi publicada a seguinte nota:
(...)“O termo bola fora parece que extrapola os limites do esporte. A mais recente bola fora é do Presidente do Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico, arquiteto Alexandre Campos, que enviou correspondência à UNIPAC pedindo que a instituição interrompa as obras que estão sendo feitas de novos laboratórios e biblioteca, porque o Conselho não deu autorização para a ampliação em terreno próximo a bem tombado pelo Patrimônio Histórico. Vale lembrar que a UNIPAC está preservando o prédio principal com vários investimentos e se não fosse a instituição certamente o local já estaria
“Este Conselho do Patrimônio Histórico é o mesmo que tentou barrar a construção do prédio do grupo Sapattos no local do antigo Relicário; e que insiste em manter ruínas nos fundos do majestoso Palácio dos Ferroviários. Araguari precisa sair das amarras do atraso e pensar no desenvolvimento. E o próprio arquiteto Alexandre Campos foi autor de projetos de várias ampliações de salas e bloco administrativo na própria Unipac em um passado não muito distante.... Durma-se com um barulho desses....“(...)
Direito de Resposta
(Art. 5° inciso V da Constituição Federal de 1988)
O Presidente do Conselho Deliberativo Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural de Araguari se chama Alessandre Humberto de Campos - observe que meu nome se escreve com ss e não com x - e está Presidente desde 2008. Cumprir a Lei neste país, na visão do colunista, é bola fora.
A correspondência enviada a UNIPAC foi um ofício e o pedido de interrupção das obras foi pelo fato da instituição ter demolido e iniciado a construção de um prédio em área que depende de autorização do Conselho por estar em perímetro de entorno de bem tombado, ou seja, a instituição citada pelo colunista está irregular. A UNIPAC possui alvará de demolição e construção com data anterior ao início das obras?
Esta autorização do Conselho está prevista na Lei Municipal n° 2449/89, portanto, não sou eu que quero paralisar a obra, a Lei que diz que precisa estar autorizado para construir. A UNIPAC está acima da Lei? Pelo visto o colunista quer que eu faça “vista grossa” para a situação, pois é uma obra de 2 milhões e meio, só que o valor do bem tombado é imensurável, e passa os 2 milhões e meio de reais.
O nobre colunista, que não buscou a informação correta sobre a demolição do prédio do Antigo Relicário, desconhece que o processo está sendo analisado pela Promotoria Pública e em breve teremos novidades sobre o fato. Desconhece também, que os casebres no fundo do Palácio dos Ferroviários está em área tombada pelo Estado de Minas Gerais e que o próprio colunista pode solicitar junto ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG autorização para a demolição, ou ele mesmo ir lá e demolir os casebres que tanto perturbam suas vistas e responder pelo crime contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural, Art. 62 da seção IV da Lei 9605/98, com pena prevista de reclusão, de um a três anos, e multa.
O colunista também desconhece que quando fui autor de projetos de ampliações num total de mais de 4.000m² no Campus IX da UNIPAC, no período de 2005/2006, o Conselho Deliberativo Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural de Araguari autorizou as obras e, como não tenho “rabo preso” com ninguém, minhas ações como Presidente do Conselho são autônomas e independentes de vínculos profissionais anteriores e atuais.
Estar amarrado ao atraso é não reconhecer que o desenvolvimento é inerente a cultura. Uma cidade que não valoriza e reconhece seu legado, sua memória, seus bens tombados e seus costumes é uma cidade sem identidade, ou seja, não é uma cidade e sim um amontoado de pedras. Só para lembrar: o que o senhor apresenta nos seus programas sertanejos de rádio, é um ato de preservação e divulgação cultural. Se eu fosse tão simplório, daria o mesmo conselho ao senhor: saia das amarras do atraso e faça um programa de rádio mais atual.
ECOALFABETIZAÇÃO
Aprender é um ato de entrega, de realização, de motivação e de decisão. O tempo investido neste ato é relativo ao grau de sensibilidade de cada um, ou seja, varia de acordo com a capacidade do ser humano em receber as informações, processá-las, absorvê-las e experimentá-las.
Sustentabilidade, atualmente, é definida como sendo a prática das atividades humanas para obtenção do custeio da vida em sociedade, respeitando a manutenção do ecossistema a longo prazo e valorizando os aspectos sociais e culturais pela justiça na distribuição de custos e benefícios.
A reciprocidade é fundamental no processo de aprendizado. Não basta ter ótimos orientadores, material didático claro e objetivo, espaço físico ou virtual atraente se não houver o engajamento de cada um em contribuir com suas experiências. Neste processo somos todos aprendizes-orientadores. Todas as ferramentas utilizadas em um curso devem ser dinâmicas, inclusive as ferramentas “aluno”, “tutor” e “professor”. A interação deve ser constante entre todos os “atores” dessa grande obra. Os “ingredientes” da didática, da clareza e da objetividade são importantes neste processo de indagações e formas de fazer pensar, integrado ao processo da reciprocidade, proatividade e a autonomia no processo de aprendizagem ecologica formando uma metodologia do aprender com qualidade, definem a sustentabilidade do aprender.
É necessário o despertar para a importância de aprender a aprender a educar-se, de organizar-se, de empenhar-se, de motivar-se e de inserir-se no processo de aprendizagem, de criação científica e no processo da vida como um protagonista e não como um coadjuvante que passa e não deixa suas impressões e não tira nenhuma impressão.
O ensinar é um processo de aprender a aprender, também, com o aprendiz. Explorar a autonomia do aprendiz pela curiosidade não tendo receio ou dificuldades de compartilhar experiências e conhecimentos em prol da continuidade e valorização do aperfeiçoamento pessoal e profissional é o grande diferencial no processo da sustentabilidade do aprender.
O aprendizado é o processo pelo qual se adquire conhecimento, durante um período, mediante experiências, ou seja, a busca por conceitos e práticas do passado que articulam nosso conhecimento atual.
A aprendizagem ecológica é o processo que estimula o aprendiz a ser um nativo do seu lugar e no seu tempo resgatando os princípios de vida sustentável.
A Ecoalfabetização é o conjunto de conceitos inerentes a processos comunitários calcados em princípios de sustentabilidade. O conhecimento de que toda a comunidade tem que estar engajada para atingir sustentabilidade é o resultado de um processo natural de sobrevivência e deve ser aprendido deste cedo.
Neste novo conceito a escola é um sistema colaborativo entre orientador-aprendiz por meio de uma liderança compartilhada, ou seja, a responsabilidade e autoridade surgem naturalmente nas suas interações.
O desenvolvimento dos projetos educacionais é baseado em princípios ecológicos, conceitos fundamentais em ecologia, que descrevem os padrões e processos pelos quais a natureza sustenta a vida.
A reformulação da educação pela ecoalfabetização tem como base estudantes de nível primário e médio pela religação dessas pessoas ao seu habitat e comunidades. A sala de aula é a ecologia da comunidade circunvizinha e não quatro paredes frias. A pedagogia deve estar no compromisso organizado com sistemas vivos e as vidas das pessoas que vivem pela graça desses sistemas.
O grande desafio é criar as comunidades sustentáveis – comunidades que são projetadas de tal modo que os seus modos de vida, negócios, economias, estruturas físicas e tecnologias não interfiram com a inerente habilidade da natureza para sustentar a vida.
Ser ecologicamente alfabetizado, ou ecoalfabetizado, significa compreender os princípios básicos de organização das comunidades ecológicas (isto é, ecossistemas) e ser capaz de incluí-los na vida diária das comunidades humanas.
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